segunda-feira, junho 21, 2004

THE TEN THINGS I DISLIKE THE MOST ABOUT COMMON LIFE 3

Não suporto a incompetência. Não saber fazer as tarefas que nos são destinadas, sejam elas quais forem, e independentemente do contexto, é humano e perdoável quando se parte do princípio de que não se nasce ensinado mas que se quer aprender.
Uma vez trabalhei numa firma onde tinha uma colega, de trabalho, que para além de não ver um boi daquilo que fazia, era do estilo pulo de coelho. Para quem é desconhecedor do estilo pulo de coelho, imaginem alguém que passa o dia inteiro a coçar a micose e que, quando se cruza com os superiores hierárquicos, desata a saltitar imprimindo um ar frenético de quem tem muito que fazer e que faz sempre tudo a horas, mas é tudo mentira é claro. Depois há sempre o colega que, pelo qual nutrimos muita pouca simpatia, mas que, ele, pensa o contrário, chagando a cabeça o dia inteiro até que, por um ataque de nervos, perdes o amor ao salário e enfias uma cabeçada. Bom não é necessário tanto, basta que peças uma transferência para Marte, ou que, por mistério, o cabo dos travões do carro da melga que trabalha contigo apareça um dia cortado.
Passo-me por vezes com os incompetentes por terem um padrão comportamental absolutamente esgotante psicologicamente para quem os tem que aturar. È que, geralmente, esses indivíduos, fazem a mesma pergunta mais de quatro ou cinco vezes ao dia, e tu, esclareces as dúvidas, da melhor forma possível, e das cem ou duzentas vezes que lhes explicas seja o que for ficas com a clara e nítida sensação de que estás a falar para o boneco.


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