sexta-feira, dezembro 28, 2007

Thoughtfull wishes

A Lei que prevê a extinção de partidos políticos que tenham menos de 5000 militantes é, quanto a mim, uma má Lei. Porquê? Porque apesar de a Democracia, o menos imperfeito de todos os sistemas politícos, se centrar em maiorias e são estas que governam, pesa embora o facto de a maioria puder ser metade mais um, é certo que para o debate político sejam necessários todos os partidos políticos, mesmo os tais com menos de 5000 militantes.É certo que a bem da pluridade temos sempre os PNR de índole imaginário-absurda que advogam o nacionalismo, ou lá o que isso seja, como projecto político para o país mas que, em democracia, e é bom que lhes demos esse exemplo, têem o seu direito a existir per si. Porque não um partido de índole regional ou representativo de uma franja pequena de população existir para levar ao debate político as suas reinvindicações? Que maxificação pretendemos ter na política? Que princípio é este que dá azo a que alguém no poder se julgue detentor de toda a razão sem ouvir os demais? É prepotente mas exemplificativo da política de massas que temos e que vive de quotas de eleitorado e campanhas de marketing, este pensar por nós sem nos dar a possibilidade de criar e formular opiniões porque, pensam eles, só quem lá está é que sabe o que é o melhor para o país. Vejo cada vez mais do mesmo e o que se avizinha são tempos dificéis para quem faz parte de uma quota de eleitorado porque, esses, não são ouvidos, fazem com que estes oiçam mas não os deixam ter uma opinião visível. Já escrevi aqui o que penso acerca da falta de participação cívica do povo português entre os quais me incluo, não preciso dizer mais nada, aliás, no íntimo de cada um de nós está um tão católico mea culpa,mea maxima culpa .

A ideia que nos transmitem acerca da relação que deveremos ter para com o trabalho em que nos é exigido que tenhamos que investir na nossa formação sem garantias ou planeamento de necessidades de mercado, que tenhamos empenhamento e cada vez mais produtividade porque algures na India ou China alguém , em escravatura encapotada, consegue produzir mais barato que nós e competir livremente no mercado com os os nossos produtos é, quanto a mim, demasiado vergonhoso para se falar de tão grande absurdo e bestialidade se tratar. Em pleno século XXI ainda temos a pretensão de dominar povos e de nos aproveitarmos, em nome do lucro fácil, de seres humanos sem que estes tenham garantidos os direitos humanos consagrados. Mais, como é possível que nos peçam para trabalhar cada vez mais anos, ganhar cada vez mais o mesmo ou menos e ao mesmo tempo as grandes empresas verem os seus lucros dispararem? São questões imaturas e um pouco demagogicas algumas mas eu tenho consciência disso e faço-o de propósito, quero que as pessoas com uma mensagem clara e simples pensem um pouco e nas resoluções do ano que vem não se deixem ficar pelo supérfulo tão somente. Afinal porque teremos que ter um défice tão baixo, qual será o retorno, que retorno tem os meus impostos? Um sacrifício para vermos todo um sistema social europeu ser desmantelado para que percamos regalias e paguemos mais impostos? Mau negócio para quem paga. Mais, como poderemos nós continuar nesta espiral de insensibilização entre pares que faz com que se tratem pessoas como números ou como coisas dispensáveis, para quem vai este sacrifício que fazemos todos os dias ? Pensem nisto e esperemos por um ano melhor sem Bush e os seus desvaneios esquizofrénicos de um inimigo imaginário para fazer a guerra e assim alimentar o lobby do armamento, sem Tony Blair e sua hipocrisia, sem Darfur´s, sem esta insensibilização e com uma europa mais humana.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Feliz Ano Novo

A todos os meus votos de um Feliz Ano Novo com saúde e com tudo aquilo que desejarem. E como pedir não custa, a todos um tachozito como o do Armando Vara ;)



FELIZ ANO NOVO DE 2008

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Feliz Bacalhau!!!

O Natal traz todo o fanatismo consumista reprimido por um salário que não chega durante o ano inteiro mas que, em Dezembro com o crédito e a ajuda do Subsídio de Natal, chega um pouco mais para satisfazer a gula desse monstro que é o consumismo. É altura de satisfazer as necessidades impostas pela sociedade de consumo que nos leva a desejar coisas supérfulas para combater a ansiedade que criamos por viver numa sociedade que oblitera as pessoas e as trata como bilhetes de transportes públicos, ou seja, só é válido para a viagem em causa porque depois vai para o lixo sem dó nem apelo. Nesta altura a penúria deu lugar à fartura e agora já se pode comprar o GPS para o Fiat Uno de 88 artilhado com uma bufadeira que o faz parecer um formula 1 a engasgar-se. Dão-se presentes, ou melhor, nos casos mais afortunados, trocam-se presentes de preferência presentes que contenham os bens materiais iconizados e reconhecíveis no grupo em que se inserem, tais como, telemóveis de 200 e tal euros para quem faz poucas chamadas porque é muito caro telefonar excepção feita às chamadas para a Menina Júlia para ver se calha o prémio da manhã, GPS para um gajo não se perder algures entre a Rinchoa e o Cacém porque para mais longe não dá porque a gasolina está cara, LCD´s enormes a pagar em prestações que depois se vê como as pagar para vermos o Filme do Homem Aranha 3, que eles oferecem é claro porque os DVD´s estão caros, ou o Benfica quando dá na TVI porque SportTv é a televisão dos ricos, ah!!! um lCD enorme para ver se conseguimos ver bem as mamocas da Soraia Chaves ou a tranca da Merche Romero ( o argumento para convencer a esposa são os espectáculos de variedades que esta pode ver e a possibilidade de ver com detalhe os vestidos de lantejoulas e as rugas das gajas que aparecem nas revistas com a precisão que só a tecnologia de ponta nos oferece claro está ). Enfim, tudo quanto possa fazer subir a nossa cotação lá no bairro ostentando estas coisas que nos fazem realmente felizes e já para não esquecer da Playstation 3 para a nossa cria obesa de tanto estar sentada(o) sem fazer exercício nenhum a jogar, ao lado do seu paizoca também obeso de fato de treino, porque a playstation 2 já está toda marada, a versão oficial é a de que foi a criança obesa é que estragou de tanto jogar, resta saber como é que foi parar cerveja e amendoins para dentro do aparelho pois pois. Foi sempre assim desde que nos conhecemos como espécie Homo Sapiens Sapiens, não julgem que 5 milhões de anos de evolução conseguiram fazer de nós seres racionais que descartam as coisas supérfulas e se centram no essencial e no real bem fazer para a comunidade, é a lei da selva e nós só temos que ser os macacos dominantes.

A nossa Cultura Judaico-Cristã impingiu-nos uma coisa bem pior que este consumismo desenfreado. A Igreja doutrinou-nos a acreditar que nesta altura se celebra o nascimento de Jesus Cristo, antes demais os meus parabéns ao menino Jesus, e que este morreu pregado numa cruz pelos romanos maus para redenção dos nossos pecados, o que, desde já, coloca-nos numa situação vantajosa. Se o Jesus morreu por nós para redenção dos pecados da Humanidade então agora o que é preciso fazer é trocar uns presentitos por altura do Subsídio de Natal e relembrarmo-nos que há os coitadinhos desfavorecidos a quem damos umas roupas velhas e um litro de óleo Fula à saída do supermercado e voilá, o nosso contributo para o bem da humanidade já está dado, não temos que tomar decisões nem fazer muito sacrifícios, à excepção dos Filipinos que, por esta altura, alguns pregam-se na cruz só naquela de não vá a crucificação do Jesus ser pouco para os pecados da Humanidade e assim fica compensado e tal. Ora, o motivo é válido mas os meios foram sanguinários, quer-se dizer, pregar um desgraçado na cruz ora bolas não é preciso chegar a tanto e o Natal assim correria o perigo de parecer uma festividade de cariz sanguinário e com riscos de virem os senhores da ASAE e fecharem o Natal porque a cruz é feita de madeira e isso está carregado de bactérias nocivas para saúde humana, logo, o Natal teria que se fechar de imediato. Para compensar surgiu um velhote de face rosada com cara de quem andou a beber uns copitos e que desce as chaminés apesar de ter um perimetro de cintura para aí de uns 5 metros ou mais, à meia noite e distribuí os presentes a toda a gente que, supostamente, se portou bem o ano inteiro. Ora, eu já nem falo nas questão das horas extraordinárias que o Santa Claus faz e que se saiba não as recebe porque, entre estar o ano inteiro a ver o que cada um pediu e depois distribuir os presentes restam poucas folgas e é todos os anos este ritmo. Mas o problema aqui está entre o mérito de cada um e a fama que cada um tem porque, em comparação, o Jesus para além de fazer anos e ter sido crucificado tem a concorrência, quanto a mim desleal, de um Velho vestido de vermelho ( bahhhh !!!!) que apesar de ser pendurado nas janelas e varandas à chuva e ao vento não se compra com o ficar pregado numa cruz e querouba protagonismo sem ter feito tanto quanto o Jesus fez para merecer as luzes da ribalta. Mas há outro protagonistanesta quadra que é completamente esquecido, o Bacalhau, esse messias Escandinavo, da Noruega entenda-se, que morre nas águas frias do Atlântico para ser depois salgado e comido nesta altura. Cá estamos nós outra vez a ir de encontro com prácticas sanguinárias e mais, à medida que o desgraçado do Bacalhau é escado daqui a uns anos não há mais Bacalhau para ninguém e depois, nessa altura, reza-se para que no Natal venha Bacalhau. Ao preço que o bacalhau está um dia destes os padrinhos oferecem bacalhaus às afilhadas como enxoval em vez de cordões de ouro. Voltando ao cerne da questão e analisando as três personagens, o Jesus, o Pai Natal e o bacalhau proponho que seja eleito como figura desta quadra festiva o Bacalhau. Sim, o bacalhau porque morreu para o bem da humanidade porque mata a fome a muita gente e porque é salgado e não traz problemas de conservação não correndo desta forma o risco dos senhores da ASAE fecharem o Natal porque não se trata de um produto fresco. Quanto ao Pai Natal eu proponho uma cura de desintoxicação e uma dieta porque o velho por este andar a comer e a beber da maneira como o faz não chega ao próximo Natal.

Feliz Bacalhau

sábado, dezembro 01, 2007

Fedorentos

Saber que há promiscuidade entre o poder e certos favores é um dado adquirido. Porquê tanta ríspidez em dizer isto desta forma crua, simples, está mais que evidente o porquê desta rispidez. Após ter lido um artigo no jornal " O público" de sexta-feira, em que Fátima Felgueiras terá, como autarca, apresentado uma conta de cerca de 200.000 euros a título de honorários a serem pagos aos seus advogados por uma das autarquias mais endividadas do país porque é um procedimento normal por entre muitas autarquias em Portugal. O motivo deste pedido é tão somente porque será a Câmara Municipal de Felgueiras a pagar os honorários advogados de Fátima Felgueiras no processo do "Saco Azul de Felgueiras" e isto porque, segundo a própria Fátima Felgueiras, é um procedimento normal já que está a ser julgada a representante da autarquia de Felgueiras aquando do exercício das funções de representante da autarquia e, como tal, é normal e práctica corrente em muitas autarquias neste país e por isso justificável numa lógica do: " ah tu fizeste mal!! mas tu também fizeste mal!! então está bem que se lixe! " . Que sabemos que os há, e muitos, fedorentos na política é certo mas, qualquer das vias, elegermo-os em sufrágio directo e universal como foi exemplo Fátima Felgueiras é comicidade pura e dura do mais elevado requinte de malvadez, como se de um bondage cerebral se tratasse com chicotadas à inteligência e uns saltos altos cravados no pouco bom senso que restaria talvez( tenho dúvidas que ainda tenham, desculpem a franqueza). Claro está que Fátima Felgueiras é inocente até se provar o contrário mas, neste caso dos honorários dos seus advogados no processo do saco azul e pela justificação que ela própria deu, é culpada de ser a Dominatrix de todos aqueles que votaram nela por acharem que ela está inocente e por todos os outros cidadadãos neste país que ainda acalentavam as esperanças de serem os únicos a saberem que há corrupção e como se faz sem ninguém perceber excepto, claro está, eles próprios após aturada pesquisa nos fundos dos copos de três e imperial lavados com Sonasol cujas bolhinhas ajudam a fluir as ideias tolas até à ervilha cerebral. Assim, se houvesse uma Vila Nova de Sálem em Portugal, enviaria a Fátima Felgueiras para lá sob a acusação de associação fedorenta e nociva com o que está por demais evidente mas que todos nós gostamos de comentar e deixar andar, a corrupção do sistema para proteger a sua clientela directa, a classe política fedorenta que temos. Que há quatro gatos que de nome se trazem por fedorentos sabiamos desde já mas não são os únicos fedorentos, aliás, são mais gatos do que fedorentos porque trazem ao de cima os verdadeiros fedorentos, a classe política instituída em Portugal neste momento.

terça-feira, novembro 20, 2007

O tempo é mestre das coisas

Nunca mais me esqueci do que o meu avô me dissera quando eu, uma dada altura, estava a braços com uma questão delicada por resolver e que me estava a transtornar bastante, ele virou-se para mim e disse-me :" O tempo é mestre das coisas, cura tudo, resolve tudo". Fiquei a pensar no que o meu avô me dissera e na altura não tomei em conta estas palavras sábias. Pensei que estivesse a dizer-me que eu é que teria que encontrar sozinho a solução para o meu problema e não consegui ver que o meu avô acabara de me dar a solução para o problema. Percebi que o meu avô me dera a resposta para o meu problema anos mais tarde quando desenvolvi a ideia que tenho sobre o tempo como espécie de entidade metafísica, num sentido meramente figurado, que restabeleçe os equilíbrios perdidos. Pensem no tempo como uma entidade que no restabelece a paz de espírito necessária para resolvermos os mais diversos problemas, nem todos claro está, mas um número considerável de problemas. Imaginem um problema como se de um baú fechado com vários cadeados se tratasse e que, na ansia de resolvermos os problemas, tentamos forçar frenéticamente os cadeados com as mãos sem alcançar êxito algum. O tempo, essa entidade metafísica figurativa neste caso, traz-nos a serenidade necessária para deixarmos passar algum tempo e acalmarmos o turbilhão emocional que nos tolda o discernimento. De minuto a minuto que passa, o tempo, dá-nos a calma necessária para encontrarmos, uma a uma, as chaves para os cadeados que encerram o baú que contém a resposta instantânea para o nosso problema. O tempo encarrega-se de cura feridas antigas e de dar a perspectiva mais fria sobre os nosso problemas. O tempo é de facto mestre das coisas.

terça-feira, novembro 06, 2007

Civismo e comunidade

Li o Post da Rita no Cacaoccino e não pude deixar de concordar com o ela escreveu. No entanto, gostaria de acrescentar mais alguns pontos acerca desse tema melindorso para a cultura Portuguesa que é a Cidadania. Que os Portugueses, desculpem-me a generalização, gostam de ter conversas de café acerca do quão mal está o país e de quão bons são eles a quem nada nem ninguém os engana, nem o Estado, isso, é um ponto assente e visível em qualquer café deste país. O que não é visível é o sentido de comunidade dos Portugueses. Numa sociedade ainda nas grilhetas da sua herança cultural judaico-cristã encabeçada pela ICAR e os seus 70 milhões para a nova fábrica de fé, ou lá o que seja aquilo, os únicos momentos em que se pode roçar o sentido de comunidade do comum dos Portugueses é para a construção da capelinha na aldeia ou para o campo da bola, essa catedral masculina de fé, esperança e muito álcool (ao Domingo mulheres na Igreja, Homens na Bola, so very typical ). Não há o impulso do comum dos cidadãos para fazer serviço comunitário, não, descansem não é cumprir pena porque esses, os criminosos, têem tempo de sobre para cumprir pena, refiro-me a auxiliar a comundade que poderá se revestir de muitas formas diferentes. Desde a atitude cívica do dia a dia para não deixar sujas as ruas, ou não sujar pura e simplesmente, a participação nos actos governativos da sa comunidade. Neste último aspecto percebe-se que, por um lado, a falta de participação dos cidadãos em assembelias de freguesia ou de concelho se deve por vezes ao "divórcio" dos cidadãos portugueses com a sua classe política, mas por outro lado, não vontade sequer e a preguiça, sejamos sinceros, impera. Isto traz-nos para um forma de estar do comum dos cidadãos para com o Estado que, no caso Português, é curiroso. Nós Portugueses temos uma relação muito paternalista para com o Estado, ou seja, vemos o Estado como a figura Paternal que o cultura Latina nos ensinou a encarar e a respietar à nossa maneira muito suis generis. Na cultura Latina o Pai é Lei, o Pai castiga, o Pai é pão. Ora, na relação dos Portugueses para com o estado, isso reflecte-se de uma forma curiosa porque, nós os Portugueses, comportamo-nos como adolescentes para com o velho e sábio Pai que castiga, que bate mas é sempre Pai. Somos penalizados nos impostos mas perdoamos o Estado porque é Pai e pai tem sempre razão e o que faz é para o nosso indubitável bem maior. Entretanto, fugimos, sempre que podemos, aos impostos para nos "safarmo-nos" qual adolescente a tentar afirmar-se como projecto de adulto. Pregamos aos céus que não precisamos e que sabemos melhor e que, o Velho Pai, o estado, já não sabe nada mas, quando as coisas apertam e correm mal, viramo-nos para o Velho Pai porque, o Pai é Lei, o Pai castiga, o Pai é pão. Dobramo-nos para sofrer o castigo e depois tudo volta à normalidade do fugir e enganar o velho outra vez até sermos apanhados de novo.
Em Portugal temos que iniciar um novo ciclo em que a cidadania é uma prioridade para o desenvolvimento do nosso Povo. Preocuparmo-nos com a nossa comunidade melhorar a nossa qualidade vida pessoal porque nos sentimos como parte de algo, como útis já que nos nossos empregos somos tratados como números. Pensem nisto.

A propósito de serviço comunitário em Março vamos plantar árvores no Entroncamento quem quiser participar chegue-se à frente ;)

sábado, novembro 03, 2007

Energúmeno,energúmeno,energúmeno

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Cem vezes ;) já está!!!

sexta-feira, novembro 02, 2007

Dísticos para automobilistas

Não consigo perceber o alcance desta nova medida do Governo PS para colocar dísticos nos automóveis com cores diferentes de acordo com os sinistros que cada automobilista terá sido responsável nos últimos 12 meses. É, como diz o provérbio, para inglês ver porque o alcance desta medida é muito relativo, ou seja, se eu provocar um acidente num espaço de doze meses deveria colocar um dístico de cor amarela no meu automóvel mas, se o referido automóvel, não for meu, o proprietário terá que andar por aí com um dístico amarelo no seu veículo e eu não, a não ser que mo queiram colar na testa ou assim. Ora, se entretanto, o automóvel em que eu me desloco não for minha propriedade, ou se, o referido automóvel, for troca a sua propriedade, o dsitíco de nada indica aos transeuntes. Posso ter provocado dois ou três acidentes num veículo que não é meu e continuar a conduzir um outro automóvel com dístico verde. Creio que é uma ideia tola com toda a franqueza mas, todavia, poderá ter os seus benefícios e da actual medida pode-se alargar o conceito para uma vertente mais voltada para o design. Por exemplo:


Se eu deixo descair o automóvel nas subidas porque não sei fazer ponto de embraiagem, deveria ter um dístico Laranja porque o carro tal como o partido laranja não avança nem recua antes pelo contrário arranca aos empurrões.


Se eu conduzir sob o efeito do álcool deveria ter um dístico grená se for tinto, branco se for vinho branco e verde esmeralda se for vinho verde.


Se eu pura e simplesmente for um inegrumeno de boné de pala e automóvel xuning aí não deveria ter um dístico colado no automóvel mas sim uma enorme rodela amarela, como os tolos, tatuada na testa ou nas bochechas para melhor visibilidade.


De resto eu pessoalmente gostaria de um dístico verde e branco para que as pessoas tenham paciência porque sou sportinguista e não posso ser melindrado com buzinadelas porque basta sofrer o que sofro a ver os jogos do Sporting. Para mais, nos próximos tempos, eu deveria andar a pé para treinar o pagamento da promessa a Fátima ufa que foi complicado.

sábado, outubro 13, 2007

70 Milhões

São, pelo menos, 70 milhões as razões que levam a inauguração da nova Fábrica Paroquial de Fátima ser um ultraje. A lógica é simples, dar melhores condições a quem lá vai dar dinheiro à ICAR, numa Catedral que alberga quase toda a clientela debaixo de telha. Até este momento alguns poderão achar este texto ofensivo e inusitado mas, o custo dessa infraestrutura, são 70 milhões de textos ofensivos e inusitados. Num mundo em crise, com os seus próprios crentes em sofrimento, dar 70 milhões de euros é, no mínimo, inoportuno e humilhante a todos aqueles que entretanto morreram de fome. Como se justifica que uma Instituição cujas as acções de "solidariedade" são, todas elas, financiadas por peditórios feitos nas fábricas paroquiais, ou seja, pelos povo, gaste 70 milhões de euros numa Catedral quando para matar a fome ao próximo se socorre do argumento que não tem dinheiro? Afinal há dinheiro e este serve apenas para engrossar os bolsos do Clero temos agora a certeza. Depois há um aspecto que eu acho fundamental que toda a ostentação, toda a soberba que Fátima representa violando os princípios mais básicos do Antigo Testamento. Se Jesus fosse vivo nos tempos de hoje e quisesse expulsar os vendilhões do templo como faria? Bulldozers? Uma bomba Nuclear? Enfim, estou chocado com este episódio e com a cobertura que este "evento" teve na RTP porque se é dever da RTP informar os seus contribuintes, esta, no dia de hoje não passou de um folhetim informativo de Paróquia ispsis verbis. Repudio cada vez mais a ICAR.
Entretanto, como se de uma nova Catedral desta feita que matará a fome a mujitos, o Governo Espanhol decidiu, e bem, reconhecer aos trabalhadores Independentes direitos idênticos aos trabalhadores por conta de outrém pois, na práctica, são trabalhadores como os demais só que ainda mais explorados que os outros por lhes serem negados direitos fundamentais como a licença de parental e férias por exemplo. Por cá, vai-se dando cobertura a catedrais babilónicas em vez de abordar as questões de fundo que afligem todos ou quase todos porque há quem se governe bem com a crise.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Esforço Comunitário

Estou envolvido num projecto comunitário que está a utilizar o processo de compostagem para reciclar residuos urbanos ( lixo domésticos) com o intuito de vir a plantar árvores na Primavera. Andar a acartar lixo e a cavar terra rija como cornos é difícil como tudo, se não fosse pelo bem da comunidade, porque entendo que é meu dever como membro da comunidade onde vivo contribuirt desta forma para esta, já tinha desistido. Imaginar daqui a 20 ou 30 anos a sombra que as árvores farão e as sonecas que eu puderei fazer vão-me dando alento, confesso, mas, acima de tudo, o que me dá alento é saber que estou a fazer algo de muito importante que é, com o meu contributo minúsculo, reflorestar a zona onde vivo que tem sido devastada pelos fogos florestais. Para quando um plano de reflorestação a nível nacional?

segunda-feira, setembro 24, 2007

Apetece perguntar

Não tem piada nenhuma este cenário politico actual. O governo PS assume-se como um mal menor sem rival por muito mau que seja porque, as alternativas, deixam ainda mais a desejar e assim não dá para criticar como eu gosto, ou melhor, para destilar veneno como eu gosto. Digo isto porque possuo uma reserva moral que é o facto de não ver a política como uma espécie de extensão passional do futebol. Não tenho que defender a minha camisola política como o faço com o meu Sporting, mea culpa. Os discursos são vagos e desprendidos sem roçar sequer à realidade do votante médio que é aquele que dá trabalho a todos aqueles que dizem que estão a servir o país através da política com desvaneios teóricos e prácticas concretas que servem tudo menos o país. Que país se referem eles? Por vezes tenho a sensação que vivemos num admirável mundo novo onde há pessoas predestinadas a determinados serviços e, essas pessoas, têem a visão necessária e o interesse apenas para cumprir os seus destinos preconcebidos. Como é que vem alguém comunicação social dizer que é uma fatalidade inevitável termos mais mobilidade no emprego quando, em Portugal, temos uma protecção social diminuta e salários insultuosos em comparação com os restantes países da EU? Será desenvolvimento termos Bancos que pagam aos funcionários portugueses menos de metade do que pagam aos seus congéneres espanhóis fazendo exactamente o mesmo trabalho? Será possível que as empresas multinacionais trabalhem cá da mesma forma, quase, que as empresas nacionais no que respeita às políticas de remuneração e gestão de pessoal reduzindo pessoas à condição de máquinas? Já alguém pensou sequer se os processos de recrutamento e selecção de pessoal respeitam a Constituição Portuguesa os direitos lá consagrados a todos os cidadãos? Há alguma objectividade nos processos de recrutamento? Será que procuramos um perfil de candidatos tirado a descalque do R2D2? Será boa ideia enviar uma foto para assegurar aos potenciais selecionadores que não somos pretos? O que é feito dos inúmeros técnicos superiores altamente especializados? Onde estão a trabalhar?

Tudo gira em torno de pressupostos teóricos lavrados por teóricos que procuram o ímpeto do Homem tipo do Neoliberalismo, o Especialista!!! O Individuo que dá certezas onde não se pensaria ter!! Dêem uma capa e este homem e uns collants por baixo das cuecas e teremos a salvação no Super-Homem Neoliberal!!! Xanâm!!! Caminhamos para uma sociedade de informação que se informa mais acerca dos seus cidadãos do que informa os seus cidadáos sobre ela mesma. É como a figura do velho pai que puxa do cinto, bate mas é para o nosso bem, umas gotinhas de sangue no soalho e umas nódoas negras nunca fizeram mal a ninguém. Vivemos com a cabeça enfiada na areia completamente amorfos. Não vejo as gerações mais novas a lutarem por aquilo que acham mais correcto para o seu futuro, e será que teêm razão para estarem satisfeitos com a educação que têem e a sociedade que os vais “acolher”. Percorri os subúrbios de lIsboa e vi que havia muitos apoiantes de Dolce e Ganbana e da Nike também. Quantos votos terão nas próximas eleições?

terça-feira, setembro 11, 2007

Já vos contei que fui ao Avante?

Já vos contei que fui ao Avante? Pois fui e foi a minha estreia. No geral, gostei do que vi, pesa embora o facto de, o Avante, apesar das opiniões contrárias e doutrinárias dos organizadores, assemelhar-se mais com um festival de juventude do que propriamente um festival político com comício. Estava à espera de ver muita gente e stands de movimentos e ou partidos comunistas de todo o mundo, agora, devo confessar que não estava à espera de ver isto:




PizzaHut???? Fast-food?? Capitalismo selvático personificado numa quadrilha de jovens a auferirem os salário mínimo nacional ou parecido, vendendo pizzas ao proletariado??? e as sandes de coiratos, o que é feito da banca de sandes de coirato, hein?!!! Convinhamos que esta banca desiludiu-me!



O que vale é mesmo a festa e os milhares de jovens que, pelo partido ou não, se juntam numa festa sem causar desacatos e em espírito de camaradagem. Vale a pena ir!

segunda-feira, setembro 10, 2007

Peace and quiet please

Já enfada o circo em torno do caso de Madeleine. Enfada por ser repasto para alguns fazerem deste caso a oportunidade dourada para aparecerem no ecrâ mágico, a TV. Creio que é pacífico em concordar que, o caso Madeleine, é um caso político também. Aqui há uma troca de acusações entre imprensa e Instituições Portuguesas e Inglesas com um casal inglês em solo português, até à pouco tempo, com um desaparecimento a ser investigado por uma Instituição Portuguesa em solo português. Há interesse em capitalizar pequenas vitórias e pequenas derrotas de ambos os lados. Por cá, há candidatos a bastonários, ex-agentes da Judiciária a mandar doutos bitaítes, presidentes de Câmara/roamncistas/preciso aparecer no boneco porque faz sempre muito bem, e um casal estranho que deixa os filhos abandonados à luz da nossa cultura que eles não partilham por pertencerem a outra, a Britânica. Agora estão a degladiar-se, os jornalistas Portugueses, para ouvirem da boca de um qualquer traseunte inglês em Rothely para dizer que não gosta da imprensa Portuguesa e, assim, passar o papel de coitadinhos odiados por todos aí pobrezinhos de nós. Foi nojento ouvir uma reportagem da RTP em que a jornalista perguntava a um traseunte inglês em Rothely se estava farto dos jornalistas e este respondeu que estava farto de todos os jornalistas, todos sem excepção mas a jornalista insistia e perguntava novamente com mais vigor e mais distorção ao ponto de o entrevistado pedir para que esta não colocasse palavras na boca deste e reafirmando que ele estava farto de todos os jornalistas na sua pacata aldeia que não o deixavam andar nas ruas em paz. Entretanto, ao que parece existem provas genéticas que indicam que a Madelene, ou o seu cadáver, estiveram num automóvel alugado 25 dias depois do seu desaparecimento fazendo com que os seus país fossem constituídos arguidos neste caso de Desaparecimento/homicídio ou o que seja. Pergunto-me!!! Será que um dia qualquer se eu fôr arguido de alguma coisa se me deixarão sair do país ou será que tenho que esperar pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros venha cá e que hajam eleições daí a pouco tempo para que a minha saída não se torne um embaraço?????
Que palhaçada brutal!!! Este caso, como outros no nosso país, não passam de repasto para uma comunicação social mediocre que se preocupa somente em vender imagens ou papel do que propriamente com a verdade. Entretanto, há um carro cheio de explosivos abandonado na nossa fronteira por alegados terroristas da ETA e uma criança alemã desaparecida em Espanha, nada disto é noticiado. Portugal tem a Presidência da UE por acaso ao mesmo tempo que tudo isto decorre, hum....não sou apreciador do gênero Telenovela mas desta já estou farto e ainda agora começou.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Aqui mesmo ao lado

Muitas vezes percorremos a nossa memória visual à procura de lugares distantes e exóticos que nos ofereçam a noção de que o tempo pára e que temos todo o seu espectro na nossa mão. Procuramos fugir do quotidiano para aliviar o nosso stress, procuramos novos panteões e deuses forasteiros para não termos que estar sempre a ajustar as contas do dia a dia com os nossos e termos, também, a sensação de que nada nos detém na senda de sermos felizes, ao menos, por momentos salpicados na tela da vida ( lamechas eu sei mas não deixa de ser verdade). Eu encontrei aqui mesmo ao lado num cantinho recondido do nosso jardim. não encontrei nenhum panteão mas sim a relação mais primária e intensa entre eu e a natureza selvagem, os elementos primaciais de toda a criação sem panteão. O ar, a água, o fogo e a terra tudo numa só paisagem num só fôlego. Fala-vos dos Açores, e mais concretamente, da Ilha de São Miguel onde estive e me deslumbrei por completo.


Cratera de um Vulcão, Lagoa do Fogo, São Miguel, Açores.


As furnas e o sempre presente elemento, o fogo.

Cemitério Judaíco de Ponta Delgada

Num arquipélago profundamente católico, os imponderáveis, os resistentes. Uma nota em relação ao Cemitério judaíco de Ponta Delgada, está abandonado e não referenciado nos circuitos turísticos o que mostra que, num local onde a fé se mostra em Impérios, os judeus aqui são filhos de um Deus menor, é lamentável.



Império da Concregação de Relva, Ponta Delgada



O Farol guia os barcos , o Império guia as almas dos crentes no Divino Espírito Santo.

terça-feira, agosto 21, 2007

Azul Imenso



Dei um passo no azul imenso do oceano.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Agosto

Deixo-vos com o querido mês de Agosto. Entretanto vou passear até aos Açores mas até lá tenho que gramar os emigrans. As Ivettes Carinas os "Faz atenção hâ!" mas deixo-vos com o perfume do Verão cá na província com o eterno Dino Meira e o tema " Meu querido mês de Agosto"





Volto ainda em Agosto até lá boas férias ou continuação de bom trabalho.

terça-feira, julho 24, 2007

Calor e Verão

Calor e Verão puxam férias e gelados , ah pois é!!! Este menino vai tirar uns dias para ir ao Festival de Sines. Entretanto, you can give what I whant!!! I´ll give you what you like ;) Ice Cream e férias

New Young Pony Club, curtam!!




Entretanto vou ter o prazer de assistir à actuação de Oumou Sangaré, do Mali, no Festival de Sines, fiquem com um tema desta diva da música Africana.

domingo, julho 22, 2007

Bois de Trabalho

Provavelmente nunca os viram a trabalharem no campo. Refiro-me aos bois de trabalho, ou melhor, os bois amarelos que trabalhavam nos campos no tempo dos meus avós. Bois enormes e amarelos que trabalhavam incansavelmente o dia inteiro para irem para a "loja" comerem o seu feno e deitarem-se nas camas feitas de palha limpa. Tinham uma vida fatíca pois, a vida deles, resumia-se a trabalharem no campo ou a puxar as juntas de bois até não puderem mais e serem mortos. Quando se ajoelhavam nas patas dianteiras a resolução das suas vidas estava muito perto. Eram bens preciosos e quem as tinha, as juntas de bois, tinha aí uma fonte extra de rendimento e carne quando já não prestavam mais para trabalharem. Sem querer comparar-nos a bois de trabalho directamente temos que, no entanto, reflectir sobre o que somos e que representamos nós para as esferas de poder. Nascemos controlados e planeados pois, nós como filhos de alguém, nos tempos que correm, somos um luxo ao alcance de alguns apenas, vivemos a crédito sobre o soldo de um dia inteiro de trabalho extenuante em que o sol, esse, o mesmo dos bois, se põe cada vez mais tarde. O descanso esse vem algures, actualmente, aos 65 anos de idade mas um dia virá que será aos 70 anos ou até mesmo aos 74 anos, ou seja, assim que nos ajoelharmos nas patas dianteiras e o nosso fim estiver próximo claro está porque deixamos de ser contribuintes e tornamo-nos em beneficiários, logo, somos despesas e essas têem que ser cortadas a todo o custo pelas esferas de poder. Temos que reflectir se teremos que viver num mundo que é ditado em esferas de poder das quais as caras visíveis são os políticos comandados por outros, as tais esferas do poder.
Não nos reserva o futuro uma morte induzida por já não prestarmos para trabalhar mas, algures nas esferas do poder, somos números incomadativos pois somos custos. Não temos cornos como os bois, não somos amarelos nem comemos palha mas quanto ao resto partilhamos uma vida fatídica.

quarta-feira, julho 18, 2007

Putos dos Bonés

Bolas!!!! Não suporto os putos dos bonés dos New York Yankees e afins. Não suporto o visual nem a atitude absolutamente execrável deles. Juntem um puto anormal de boné e um carro xunning e temos a tenda armada com um anormal e uma arma letal cheia de autocolantes e bufadeiras. Não suporto a atitude egocêntrica destes putos que se choram por não terem nada mas que se encostam aos país para comprarem toda a merda impingida pela moda vinda directamente dos Estados Unidos. São a geração MTV e nem se pode sugerir dar uma maquia de porrada a esses putos com o taco de baseball porque daria logo um argumento para uma série na MTV e os putos ainda iam gostar : " Ena man vê lá esta cena!!! Eu a levar na boca com um taco de baiseball!! Bué nice tou na MTV"
Será que a única coisa que esta sociedade produziu foi esta geração de miúdos analfabetos funcionais, egocêntricos, vaidosos e balofos? temos que reflectir bastante para sabermos se deveremos fazer sacrifícios para salvaguardar esta sociedade tal como está.
Um gajo de argolas douradas nas orelhas, calças dez números acima a caírem pelo cu abaixo, boné dos New York Yankees e a tratarem-se uns aos outros por "boy" é uma aberração desculpem lá!!!
Quanto fui da idade destes putos a ideia era a revolta, contra não se sabe bem o quê mas o importante era chocar os adultos e fazer valer que estavamos ali, existiamos e queriamos algo ( com o tempo fomos aprendendo o que queriamos e que estavamos a fazer figuras tristes mas faz parte da idade) mas havia diversidade de estilos de ideias, actualmente, há os Lacoste com cabelinho à foda-se e os putos dos bonés que tristeza.

domingo, julho 15, 2007

Editors

Hoje deixo-vos com esta música porque, muitas vezes, o que nos resta é cantar para espantar todos os males. Não estou mal comigo mesmo foram só as eleições de Lisboa que me deprimiram.

terça-feira, julho 10, 2007

Vivo num filme medonho de Monty Pithon

Já disse aqui que, por vezes, dá a sensação que vivo num filme de Monty Pithon. Esta “sensação” renova-se quase diáriamente e hoje avivou-se mais uma vez quando li o título de uma notícia de telejornal “ Anderson Polga está contra o aumento de impostos para os jogadores”. Pois que os jogadores de Futebol já ganham demasiado dinheiro livre de impostos já nós sabiamos, só não sabiamos é que a opinião deste em relação a cumprirem os deveres mais básicos numa sociedade, que é pagar impostos como toda a gente, era notícia digna de registo numa conferência de “imprensa” onde foi colocada a questão a jogador de futebol anteriormente referido. O outro trigger para esta sensação tão real de estar a viver um filme de Monty Pithon foi o debate dos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa que atingiu proporções faraónicas de rídiculo. Doze candidatos a rapar o tacho furado, sem ideias nem noção de como resolver os problemas estrutuarias de Lisboa que se prendem, essencialmente, com a especulação imobiliária que provocou o despovoamento do centro da cidade para as periferias. Um ex-ministro a candidato a Lisboa porque, politicamente, é importante segurar esta Câmara Municipal e um tipo qualquer do PSD quer serve para todo o serviço e o Mona Lisa, vulgo Carmona Rodrigues, a estragar o arranjo floral PSD/PP ao meia leca. No meio desta treta toda temos a populaça a aplaudir o individuo que enterrou o país e agora é Presidente e o gajo que, apesar de estar a alimentar a máquina socialista e todos os boys que a compõem, ainda está a endireitar alguma coisa a ser vaiado. Por falar em vaias, vamo-nos vaiar por sermos uns bananas que deixarmos uns gajos laranjas e rosas enterrarem os milhões que vieram de fora em esquemas manhosos e que resultaram em nada não votando neles, hum?!!

Tenho estado mais vezes em Lisboa por motivos pessoais e tenho-me apercebido do que é o país real. O importante é ainda haver uns trocos para uma roupita de marca e passear no shopper porque, o resto é peanuts. Bonés ou óculos enormes à eighties que (felizmente consegui sobreviver a essa moda na altura mas actualemente tenho que os gramar na rua bahhh!!!) enfadam, brincos e piercings em todo lado e a vidinha vai bem enquanto houver guita para gastar no shopper.

Perdoem-me o pessoal que vive em Lisboa e que é fixe mas, Lisboa, Pita que a paróca!!! Isso não é o país que eu conheço.

segunda-feira, junho 25, 2007

A todos os joões

Ganhei o hábito de nivelar as pessoas nos formalismos habituais. A todos os rapazes chamo-os de João e às raparigas chamo-as de Joanas. Não é desprezo nem preguiça em decorar os nomes mas sim algo que é óbvio, somos todos uns joões ou antónios ou qualquer outra coisa, uma coisa disforme aos olhos do poder e do Estado e por isso somos todos algo do mesmo, algo da mesma massa disforme no estilo de gnus no Masai Mara que todos os anos migram e atravessam sempre o mesmo rio infestado de crocodilos feitos tonhos. Gosto de chamar os bois pelos nomes como diz o ditado e, eu próprio, sou um João. Até que façamos algo para ganharmos a individualidade que é o culminar de uma luta que visa a liberdade, seremos todos uns Joões e Joanas que para aqui andamos.
Entretanto, há joões e joões senão vejam este joão !!!

segunda-feira, junho 18, 2007

Voltei

Depois de uns dias que tirei para descansar voltei para a minha rotina diária do trabalho e das notícias absurdas com que este país nos presenteia todos os dias. Todavia, mesmo a notícia de um Ministro como candidato à Câmara Municipal de Lisboa que suscitou a vontade inata de destilar veneno isto porque, as férias foram tão docinhas que perdi a vontade de destilar o veneno corrosivo que me é habitual.

quarta-feira, junho 06, 2007

Fui

Nos próximos dias vou passar uns dias de férias, ou melhor, vou de vacances que é muito menos pinderico, a um sítio calmo com excelente companhia. Devo confessar que estas férias estão para mim como as vésperas das excursões ou colónias de férias estavam quando eu era miúdo, um mundo novo de descobertas e aventuras. Na minha cabeça mil e uma espectativas e o leme de saber que se revestem de muita importância porque, estas férias, são de descoberta minha e de outra pessoa. Levo a espectativa na adrenalina que a queda num precipício nos traz sem que queiramos pensar no fundo até porque, este, não existe pura e simplesmente mas mesmo assim deixamo-nos cair porque não vamos sozinhos e a queda, essa, só tem tempero ser for com mais alguém e perigosa. Hoka Hey!!!*

* Tradução livre de um grito de guerra dos índios Cheyenne que quer dizer, hoje é um bom dia para morrer.

domingo, junho 03, 2007

Esta semana, ou nos próximos dias, deixo-vos com isto:


Se houvesse degraus na terra...

Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.

Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.

Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.

Herberto Helder
Vem bem a propósito de uma coisa que eu cá sei ;)

segunda-feira, maio 28, 2007

O Caneco é nosso

Meus caros à muito tempo que não postava nada mas hoje, apesar disso, vou postar algo pequenino em letras mas grande em significado para mim. Trouxemos o caneco!!! Viva o Sporting!!!!!!!!!!!

domingo, maio 20, 2007

Hoje vou a Lisboa ver a bola ;)

Hoje vou estar aqui mesmo a apoiar a equipa do meu coração, o Sporting.


segunda-feira, maio 14, 2007

As verdades tal como eles são...duras!

A FRASE DO SÉCULO:

"No mundo actual está-se a investir 5 vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura da doença de Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios firmes e velhos com erecção, mas eles não se lembrarão para que servem!..."


Dos poucos fowards que vale a pena ler diga-se a todos os que me enviam os ditos cujos, as minhas desculpas mas é verdade e é dura digamos assim.

domingo, maio 13, 2007

Petição para a Liberdade

Está a decorrer uma campanha para promover a abertura dos Hipermercados aos Domingos e Feriados promovida pela Associação dos donos de Hipermercados. Para além do facto de se estar a pedir a todos que seja possível ter hipermercados abertos aos Domingos e feriados, estamos também, a tentar que aqueles que trabalham nesses estabelecimentos sejam ainda mais escravizados, até porque, para poderem passear no Shoopper com a meia branquela e o téne ardidas, alguém vai ter que se sujeitar à exploração. Por isso, terem escolhido como tema desta petição, a liberdade, como se, estando os hipermercados abertos aos domingos e feriados, estivessemos a promover a liberdade, é um argumento que transpira a indecência e falta de escrupulos atroz. Mas como vai na têbê , a galinhagem, que constituí a maioria da população Portuguesa, ainda é capaz de subcrever a petição porque, a malta que ir passear e ver as promoções aos sábados e aos Domingos!!!

quinta-feira, maio 10, 2007

Festival da Canção

Gosto!!! Gosto deste programa de variedades que dá todos os anos na RTP. Dá oportunidade para rir-me com a malta que lá vai cantar em servo-croata ou sueco ou Klingon que, para mim, soa-me à mesma coisa. Mas é engraçado ver essa malta a cantar algo no género: Bluc blac pililóc blá blá rock and roll e a dançart umas gajas com vestes reduzidas e gajos de cabelos compridos. Muito obrigado RTP por este momento de qualidade televisiva, sim senhor!!!

quarta-feira, maio 02, 2007

Coisas sérias

A Política é uma coisa muito séria, pena é que, maior parte das vezes, não seja feita por pessoas sérias. Aliada a esta seriamente terá sempre que constar uma campanha política que vá muito mais além do que qualquer salada de fruta com a banana como fruta forte e dominante, senão aí aí. Poderá ser, para alguns, um pouco estranho ver um Alberto João Jardim a governar da forma despótica a Região Bananómica da Madeira ao longo destes 30 e tal anos, mais do que qualquer um se queira lembrar, mas o facto é que as pessoas habituaram-se a verem o seu Presidente de cuecas no carnaval mas eis que, neste campanha, surge um rival à altura.

Nada mais, nada menos que o Bexiga.




Convinhamos entre os dois palhações, ou outro que queira aparecer entretanto, ou que já lá esteja, é de dar passagem aos palhações mais novos e deixar este palhacito ir para a reforma e rezar todos os dias para que Deus livre a Madeira dos Fascistas.


terça-feira, maio 01, 2007

1 º de Maio

Mais uma 1º de Maio mais uma vez as mesmas frases de ordem em relação às condições de trabalho. Num mundo que parece achar normal que um trabalhador chinês possa ser explorado ao nível mais recôndido da escravatura e ao mesmo tempo ache que os custos com pessoal no Ocidente são incomportáveis, o 1º de Maio parece cada vez mais uma luta que nunca mais acaba, a never ending story.

segunda-feira, abril 30, 2007

Rockabilly

Fui a um concerto de bandas Rockabillies pela primeira vez e, como é de esperar de algo que se nunca se viu mas já se ouviu falar, tinha uma ideia preconcebida do que seria. As popas, o gel e brilhantina marcavam o look da malta afecta às bandas rockbillies e a música lá começou muito no género que eu apelido de música panqueca, ou seja, é uma música do tipo pão-pão-queca-queca-pão-pão-queca-queca mas tornava-se engraçada nos primeiros 10 minutos depois disso enfada. No meio deste cenário todo estava um individuo com uma T-shirt a dizer “Skin´s Portugal” que, não fosse o ar de deficiente mental que o rapazito tinha, teria levado uma t-shirt nova para casa que teria-se-ia feito um restylling da tshirt e da cara rapazito que era um instante( onde ele foi-se meter!! Ahahaha é só malta da esquerda!). No entanto, fiquei a pensar se seria comum esta visão, ou seja, um concerto rockabilly e malta skin-head ou lo que sea, tontinhos é o que é. Fora isso, estranho é a onda daquela malta porque insistentemente falam em canções sobre o Tenesse, Colorado e outros locais e referenciais Norte-Americanos que, dos quais, penso eu, não deverão ter tido a vivência ou até mesmo ter lá estado. Á parte disso, não fosse uma grade de minis e um batalhão de malta já muito fora, os rockabillies não teriam tido que gramar com a malta a cantar no final, enfim há noites assim.

terça-feira, abril 24, 2007

25 de Abril

Tendo em conta o decorrer das coisas no nosso país nos últimos tempos só me resta dizer o seguinte acerca do 25 de Abril que se comemora amanhã:


Ficou tanto por fazer ainda!

domingo, abril 22, 2007

Cintos dourados

Correndo o risco de ser preconceituoso e descartando, desde já, a possibilidade de recorrer a uma espécie de preconceito positivo devo dizer que não se pode esperar grande coisa de mulheres que usam cintos dourados. Geralmente na casa dos trinta anos, traumatizadas ( percebe-se também) com a vida e com os Homens, são por vezes chatas, inseguras e muito dificéis de aturar por muita vontade que se tenha. Á minha volta, cada vez mais, há pessoas fritas da cabeça. O stress do dia a dia, as relações que foram levadas ao extremo devido à pressão familiar e cultural de "casar", a insegurança e indefenição do futuro em termos profissionais, minam o deleite de uma conversa que só uma mulher pode ter e que, para quem sabe apreciar sem segundas intenções como objectivo primacial, é das coisas que mais prazer podem dar. Convinhamos, é cada vez mais dificil encontrar pessoas minadas de inteligência, homens ou mulheres.

segunda-feira, abril 16, 2007

Subtilezas

A propósito do anúncio televisivo sobre a qualificação profissional em que aparecem algumas vedetas da televisão e música ( o Abrunhosa??!!bahhh!! mas enfim) a fazerem de conta que não tinham estudado e que estariam eles, sem estudos, a trabalhar em funções mais modestas, digo o seguinte:


  • É um ultraje para quem desempenha as funções expostas verem as suas profissões vistas como o refugo desprestigiante e exploratório. O que é desprestigiante são os salários que auferem para desempenharem essas funções porque, dignidade, têem eles muita porque são profissões dignas e que não deve envergonhar ninguém.
  • O que é que deveremos depreender desse anúncio?? que temos que ser todos doutores ou engenheiros?? Tenham juízo e apostem na formação profissional!
  • Para quando um país livre do estigma do doutor e do engenheiro? Só faltava dizer que quem tem capa sempre escapa. Por falar nisso, e os licenciados que são explorados com salários nada condizentes com a responsabilidade das suas funções? O que deveremos dizer aos mais jovens, que deverão estudar para não serem muito explorados porque, ao que parece, a exploração é um dado adquirido e natural como o burro andar à roda na nora porque é esse o seu destino??
Tenham Paciência!!!!

quinta-feira, abril 12, 2007

Política Portuguesa

A Política Portuguesa é uma casa de putas a apregoarem as mais puras e castas qualidades e promessas.

Odete Santos

Não posso deixar em claro este dia em que Odete Santos se despede do Parlamento. Defensora dos direitos das mulheres, goste-se ou não, partilhe-se ou não das ideias políticas de Odete Santos, fez um trabalho exemplar como deputada e como lutadora pela liberdade do nosso povo. Creio que, mesmo não sendo comunista, esta figura marca a Política Portuguesa e, diga-se em abono da verdade, que fazem falta mais uma dúzia de Odetes Santos na Política Portuguesa.
Não sou comunista mas não posso deixar em claro este dia, bem haja Sra. Odete Santos e obrigado pelo trabalho que fez em prol do nosso país.


quarta-feira, abril 11, 2007

Mon petit petit pays

Portugal é pequeno, como são pequenas as pessoas em Portugal. Não me refiro em estatura mas em discernimento e, algumas vezes, inteligência. Esta semana andámos de volta do pretenso ou real canudo do Primeiro Ministro e, para os mentecaptos dos media, parecia ser esse o tema mais importante e sobre o qual poderia estar a panaceia universal. Sinceramente, o que é que acham que, e atenção que não quero aqui ser advogado/defensor de ninguém, importa este tema? Será ou terá sido este canudo torto do qual não se vê Braga que os destinos do país saíram prejudicados? Lembro-me de ver os mesmos jornalistas que hoje põem este assunto na ribalta a apresentarem um candidato à Presidência da República como tendo o currículo e conhecimentos de economia mais vastos em deterimento de outro candidato. O curioso é que estes mesmos jornalistas ignoraram os currículos de um e de outro porque, mais uma vez neste país, as campanhas de imagem encomendaram a formação da imagem de um dos candidatos como sendo a resposta para os problemas económicos do país e deu-se este episódio curioso.


1 - Candidato financiado por uma OPA

Aníbal António Cavaco Silva, GCC (n. Boliqueime, Loulé, 15 de Julho de 1939) é o actual Presidente da República Portuguesa.

Cavaco Silva licenciou-se e foi professor no ISCEF (actual ISEG) e fez o doutoramento em Economia na Universidade de York, Inglaterra em 1974. Ao regressar a Portugal, trabalhou sucessivamente no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras , na Universidade Nova de Lisboa, na Universidade Católica e no Banco de Portugal. Neste último, foi Director do Departamento de Estudos Económicos

2 - Candidato Irreverente de Esquerda mas que não tem hipótese de chegar à segunda volta por muito alegre que seja.

Frequentou a escola pública em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996. Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).

Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; “referee” para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.). Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.

Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).

Terminou em Agosto um livro sobre “The Years of High Econometrics”, que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.

É candidato às eleições para a Presidência da República Portuguesa de 2006, apoiado pelo Bloco de Esquerda

Carreira

  • Coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, desde a IV Convenção do BE, em 2005.
  • Doutoramento e Agregação em Economia, leccionando no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.
  • Deputado eleito pelo círculo de Lisboa em 1999, 2002 e 2005.

Obras publicadas

Ensaios políticos
  • Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM)
  • Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia)
  • A Maldição de Midas – A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia)
  • A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003)
  • A Globalização Armada – As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004)
  • Ensaio Geral – Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004)
Livros de Economia
  • Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997)
  • The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes
  • Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG)
  • Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000)
  • Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999)
  • Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002)
  • As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005)

O FMI deu nota positiva à economia nacional entretanto essa notícia não tem relevância pois o que realmente importa é se poderemos chamar ou não com propriedade não Engenheiro ou Doutori a quem quer que seja!!!! Tenham paciência!!! tenham dignidade e sejam profissionais. Deixei de ver noticiários televisivos, é só merd..............

Ainda vivemos num país que se verga, como antigamente quando eram todos analfabetos, a um Engenheiro ou Doutor. A mesma pérfida foram de estar e preconceitos, mas mesmas caganças que nojo!!!

quarta-feira, abril 04, 2007

Festas de Constância

Este fim de semana vou estar aqui.


Aparecam para beber um copo ou dois ;)


Não tem nada que saber, para quem vem do sul é entrar na autoestrada no sentidoLisboa/Porto e sair na A1 em Torres Novas e seguir pela A23 até à saída de Constância Centro. A malta do Norte é a mesma coisa mas ao contrário hihihihi !!! Aparecam!!!

segunda-feira, abril 02, 2007

Iogurtes

Estes últimos dias tenho estado como o tempo, indefenido, cinzento e estranho. Mas aqui e ali há coisas que têem despertado a minha curiosidade e têem feito-me rir. Já vi algumas coisas que me espantariam anos atrás mas que agora são normais. Há excepções à regra como em tudo na vida e uma dessas excepções é ver uma marca de iogurtes anunciar iogurtes com sabor a frutos tropicais e gimdungo, isso é que eu não estava à espera. O que virá a seguir?? Iogurte de com sabor a morango e chispe?? Iogurte de chamussa e ananás? A vida não pára de me surpreender.

quarta-feira, março 28, 2007

Não quero que sejas simpática

Não quero que sejas simpática. Não quero a candura de um rosto com sorriso armado de tenda de saltibanco que hoje está e amanhã partiu. Não quero sentir o cheiro dos doces e ver a caravana partir sem me levar com ela. Quero que compreendas que sou rude, durmo no chão húmido debaixo dos nossos pés deitado nos declives aguçados onde, ao meu lado, está quem quer estar comigo apenas a partilhar o meu céu, as minhas estrelas e o meu chão.

segunda-feira, março 19, 2007

Voltei de lá

Sou, até um certo ponto, nostálgico ao ponto de rever algumas séries televisivas que preencheram a minha infância. Com o devido desconto porque algumas delas, vistas agora, percebemos que são de qualidade duvidosa mas, na altura em que as vimos, tinham um encanto maravilhoso. Um exemplo flagrante disso é a série televisiva Duarte e Companhia que, na altura, prendiam-me ao ecrân do televisor mas que agora dá para ver que tinhas algumas cenas um pouco farsolas.


Na altura como era miúdo deixava-me encantar por esta série que, apesar de não estar bem feita para os tempos de hoje, estava bem feita para a altura. A inocência fez-me ver com outros olhos a série televisiva. Em suma, como foi uma série que preencheu um lugar especial na minha infância eu tolero bem a reposição desta, agora, a reposição deste filme dantesco é que vai ser difícil.


Na altura ainda há a desculpa de alguma malta ser jovem e tal, não sabia, ninguém explicou e tal e a coisa passou. Agora, depois do que já conhecemos destes dois personagens de série cómica duvidosa, vai ser difícil digerir, ou melhor, não há pachorra sequer para os aturar numa reposição bolorenta em fecho de emissão mesmo antes do hino a passar em horário nobre.
Portanto, em relação à reedição destas duas personagens devo dizer que não gostei da primeira emissão que foi sem conteúdo, argumento muito pobre, mau gosto e uma realização sofrível. A segunda edição será concerteza um pouco mais do mesmo ou senão, cada vez mais do mesmo mas em quantidades industriais.

Uma imagem vale mil palavras

quarta-feira, março 14, 2007

O meu Império

Não tenho propriamente um Império na acepção do termo, nem tão pouco uma fortuna imensa mas tenho, isso sim, algumas coincidências felizes na minha vida. Uma delas é o facto de existir uma Vila Nova de Oliveirinha e uma Vila de Oliveirinha, no distrito de Aveiro o que faz sentido pois o meu nome Oliveira vem de lá, com Bombeiros Voluntários e tudo. Agora, devo confessar que não esperava ter um grupo empresarial de nome Oliveirinha. Não tenho nada a ver com esta empresa mas quiça não terei um descontozeco um dia ;)

terça-feira, março 13, 2007

Ressaca

Devo admitir que estou viciado na série "Heroes" actualmente a ser transmitida nos EUA pela NBC. Em Portugal ainda não chegou mas, a divina providência A.K.A. internet fez com que, por puro milagre ( neste acredito), aparecesse a série, mais propriamente, os primeiros 18 episódios desta série, no ecrâ do meu computador ( há lá coincidências nesta vida). Entretanto, já vamos na terça-feira e nada do episódio 19, estou a ressacar socorrooooo!!!! hihihihihihi.



Entretanto vou-me entretendo a ver os videos deste artista que me faz partir o côco a rir. Imaginem uma versão alemã ( creio eu) de um Zézé Camarinha a cantar música do mais duvidoso gosto. Numa música que é um autêntico hino à sofistifação possível numa qualquer tasca escura e de higiene duvidosa, o artista, canta efusivamente uma canção cujo refrão diz:

You touch my Tralalá
You touch my ding ding dong

Deixo-vos a foto só para tirarem a piada ao bicho.


O Nome do artolas é Gunther.

quinta-feira, março 08, 2007

Dia Internacional da Mulher

Tendo sempre como ponto de partida que todos os dias são dias das mulheres e dos homens, hoje em especial, pelo simbolismo, é mais Dia das Gajas que os restantes dias digamos assim. Por isso a todas as gajas que conheço e também para as que não conheço, um bom dia da Mulher. Continuo a pensar que todas as mulheres deveriam vir acompanhadas de um manual de instruções mas também, diga-se a em abono da verdade, que tivessem o tal manual também perdia a piada.

domingo, março 04, 2007

Vamos ganhar dinheiro com Museus

A propósito da intenção de abrir um Museu, em Santa Comba Dão, dedicado à vida e obra de Salazar é preciso tomar em conta umas série de aspectos que levam a ter a ideia de eregir tal infraestrutura como a mais absurda e insultante coisa à condição humana. O suposto interesse em mostrar o que há de bom* ou de mau sobre Salazar encerra em si um princípio degradante de como é entendida a cultura neste país. Na ideia desvairada do Presidente da edilidade veio à cabeça a possibilidade de poder trazer ao Concelho umas dezenas de turistas para verem semelhante banho de cultura sobre um monte de esterco retrógado e cinicamente reto. Se é a possibilidade de ver uns euritos a rolarem no concelho devido à ida de turistas, eu aconselharia mas se calhar estarei a estragar com mimos muitos populares e o próprio Presidente da edilidade, que fossem para o local onde querem eregir o Museu e baixem as calcinhas e ganhem uns euritos porque, por absurdo que isso possa parecer, é exactamente isso que estão a fazer ao prestar importância à vida de quem assasinou e atrasou este país. Não consigo conceber a facilidade com que alguém, à excepção dos casos patologicos da extrema Direita, pense que é inócua a ideia de fazer-se um Museu sobre Salazar. É preciso verificar que, fazer um museu sobre o Estado Novo, é algo completamente distinto de fazer um Museu sobre a vida e obra da pessoa que o alimentou, fomentou e lucrou com tão pérfida organização que desgraçou o meu país.
Sugeria mesmo assim, a fazer semelhante aberração, que fossem colocadas as fotografias de tão zelosos cumpridores do Estado Novo, ou seja, quero as fotos dos PIDES para poder ir felicitá-los a casa deles e fazer com quem fiquem com marcas bem vincadas do meu apresso gravadas a baixo relevo com um taco de baseball. Quanto aos individuos de extrema Direita eu sugiro o internamento numas das muitas Instalações hospitalares que vão fechar e dessa forma tornam-se úteis impedindo o seu encerramento.


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O que há de bom??!! é um conceito estranho mas gostava da pose tipo dominatrix que o homem tinha da cadeira que o vertiginou.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

As pequenas coisas

São as pequenas coisas da vida que nos fazem sorrir. Quando me dirigia do almoço para o trabalho oiço atrás de mim um vigoroso respirar de quem estava a fazer uma maratona com todo o empenho. Era uma criança que corria cheia de confiança e que, ao chegar perto de mim, disse-me : " Cinco anos e já vou buscar dois pães à Pastelaria sozinho! " O olhar confiante e orgulhoso de quem está a fazer algo prodigioso, e é convinhamos para uma criança de cinco anos, foi refrescante e não consegui deixar de sorrir com este quadro. Entretanto, chegando à estrada que é preciso atravessar disse . " Atenção olhar bem para os dois lados antes de atravessar! " ao que o miúdo respondeu: " Isso já sei eu, eu já vou buscar pão sozinho e tudo!"
Imagino o diálogo em casa e o nó no estomâgo da mãe do miúdo porque, se é para estar orgulhosa, é também, para estar preocupada porque não basta saber atravessar a estrada é preciso também não esqueçer.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

O meu amigo Charlie

Em Dezembro vem o gordo das barbas brancas, em Fevereiro, por esta altura, vem sempre o meu amigo Charlie. Deverão estar a interrogar-se quem será o tal Charlie não é verdade?! Pois bem, o meu amigo Charlie é aquela música irritante que desencantam todos os anos do velho báu de músicas pirosas à la carte e passam incessantemente nas festarolas todas do Carnaval. Para além do meu amigo Charlie que deverá, quanto a mim, ter um estatuto idêntico ao do Gordo de barbas brancas A.K.A. Pai Natal, há também aqueles engraçadinhos que nos atiram balões de água e sacos com farinha e outras alarvidades do género. Folia??? nada contra antes pelo contrário só não aprecio muito o meu amigo Charlie e os tipos que se mascaram todos os anos e que, por esta altura do ano, decidem meter-se com a gente a fazer fosquices irritantes pensando que ninguém os reconhece com a máscara idiota que trazem nas fuças. Durante todo o ano quase que fingem que não nos conhecem mas, no Carnaval, de repente conhecem toda a gente. Enfim, há coisas piores como os Templates do Blogger por exemplo!!!

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Autonomia do Poder Local

O conceito teórico da Autonomia e descentralização do poder é um conceito que, na teoria, funciona mas que, na práctica, deixa muito a desejar. A vontade de fazer e a noção de que um bom serviço autárquico é sinónimo de betão dá em coisas impressionantes. A vontade de alguns empreiteiros em construir de qualquer maneira em qualquer sítio com a conivência de quem está no Poder Autárquico resulta neste quadro bonito que vos mostro.

A grua está estacionada em cima do passeio que foi construído em cima da Ribeira de Santa Catarina na Cidade do Entroncamento. Felizmente não houve vítimas.





Mais um fenómeno do Entroncamento digamos assim.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

O meu voto no próximo referendo

Acerca do Aborto já ouvi demasiadas atrocidades e, regra geral, as discussões fogem da questão central e essencial. Antes de revelar a minha posição acerca deste referendo devo salientar que, antes demais, sou partidário da Liberdade de expressão e pensamento, inclusivamente, e isso é que é essencial, das opiniões contrárias. Quero sublinhar que respeito as convições pessoais e religiosas de cada um e faço-o porque acredito com muita convicção na Liberdade. Não quero, nem vou, discutir se há vida ou não até às 10 semanas de gestação porque essa questão é, e como sou um adepto fervoroso da Liberdade, do foro íntimo de cada um que, com o seu referencial moral, julga cque há ou não vida. Isto é inabalável, é sólido como uma rocha, e como tal, a minha decisão acerca do referendo assenta sobre a Liberdade mais do que tentar discutir questão íntimas do foro moral de cada um. Nessa medida, acredito e quero para o meu país uma sociedade que é tolerante e acima de tudo, uma sociedade que se dá ao respeito por quem a compõe, os cidadãos. Nesta medida, votar numa opção que não restringa a liberdade de pensar e ter um quadro referencial moral diferente de outros é uma questão emergente, urgente e imprescindível para uma sociedade civilizada. Votar Não é estar a impôr em outrém, através da figura do Estado com os seus meios, o Código Penal, a referência moral destes sob os demais que, livremente, têem o direito de pensar de outra forma. Se há quem julgue que interromper a gravidez é tirar uma vida independentemente de estar na décima semana ou não, é lícito concerteza pensar que é assim como convicção moral própria e não como uma certeza inabalável e transversal a todas as diferentes consciências. O que não é lícito é impingir esse referencial moral a quem, no seu direito consagrado na Constituição, tem o direito de pensar o contrário. Acredito que seja complicado perceber como será possível que alguém tome como hipótese a realização de um aborto, para mim é também, mas o que a mim é pacífico é o facto de eu ter a obrigação moral de aceitar que há algures alguém que, em consciência, pense de uma forma diferente mas que, acima de tudo, tem o direito de seguir em consciência o exercício de uma opção, que não é fácil, com dignidade e sem colocar em risco de vida a mulher. Porque é que voto SIM apesar de nunca colocar como possível a realização de um aborto a uma companheira minha? Porque uma questão de coerência e de Liberdade. Não posso continuar a enterrar a cabeça na areia e fingir que não acontece, mesmo que, não haja pena efectiva em caso de aborto porque, e numa questão de coerência, se é de subtracção de vida que se trata, então, o quadro penal deveria ser outro, sejam coerentes!!! Essencialmente tenho o dever de respeitar quem, em consciência, tenha uma opinião diferente porque, poderei discordar mas nunca poderei criminalizar alguém por ter uma opinião diferente da minha. Não consigo sequer expressar a angústia que sinto por ver pessoas a esgrimirem argumentos em favor do Não com recurso a chantagem emocional e a demagogia. Estamos, com este referendo, a falar acerca da despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas,que quer dizer dizer liberalização. Não podemos pensar que pelo facto d haver a despenalização que irá haver uma correria aos hospitais para abortar porque não haverá. O que haverá são desmanchos como sempre existiram e existirão mas com recurso a condições higiénicas e de segurança condignas da condição humana.

Quanto à Igreja Católica, que não os façam e que usem o que têem entre as pernas para procriar apenas e sigam as palavras do vosso Papa. Quanto ao resto estejam calados e respietem quem tem uma opinião contrária porque respeitamos a Igreja Católica apesar de todos os males que já nos provocaram.

Quanto à recente proposta dos desnorteados partidários do Não, pareceu-me haver um certo desnorte, de substituir as penas de prisão por serviço comunitário, devo dizer quer, dizer-se que uma lei deverá continuar porque ninguém a aplica e quando a aplica é para estigmatizar quem cometeu a infracção é ridículo e desrespeitante da condição humana.

Quanto ao Basquetebolista frustrado e actual Lider do PSD quando diz que este referendo não deverá ser partidarizado, este, deverá ter mais cuidado com os anúncios de campanha da responsabilidade do PSD na rádio indicando que é preservando a vida é que se resolve a questão do Aborto. Idiota chapado, sim o mesmo que votou a actual pergunta e que vem agora com fait-divers acerca da pergunta!!!

Por último, concordo com os partidários do Voto Não quando dizem que a despenalização per si não irá resolver a questão do aborto. O que não conseguem compreender é que a despenalização do aborto é um passo que deverá ser acompanhado de outros passos e não, como pretendem os partidários do Não, continuar a enfiar a cabeça na areia feito avestruz e fingir que nada aconteçe mantendo a actual Lei que permite o aborto clandestino sem condições e lucrativo para algumas clínicas em Portugal, diga-se em abono da verdade. Por falar em serviço comunitário, a todos os padres que já, em confessionário, impingiram a urgência de um aborto clandestino a jovens moças salváveis das chamas eternas do Inferno, não há serviço comunitário que os valha.


Eu voto SIM!!!

terça-feira, janeiro 30, 2007

Abortar

Vou abortar, para já, a minha opinião já formulada acerca da Despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas. Não porque o assunto me incomode mas sim porque ontem assisti a mais um espectáculo vergonhoso de manipulação televisiva em prol da Direita Católica. Não que o programa tenha pouca importância mas apenas porque, pesando os prós e os contras, não pretendo dar demasiada importância ao que foi dito nesse programa especialmente ao joguete da apresentadora que, mais uma vez, não foi imparcial.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Confiança

A propósito de confiança, por vezes sou presenteado com conversas muito tête a tête em que uma moçoila qualquer me diz que deseja encontrar um Homem que lhe inspire confiança. Ora, propósito disso devo dizer o seguinte: Conto de fadas e o mito do Pai Natal ponho-os no mesmo saco da fantasia que tinha toda a sua razão de ser quando éramos miúdos. Actualmente, esse saco e essa reserva de fantasia desvaneceram naquilo que poderemos chamar a realidade. Isto vem a propósito de uma conversa e de algumas que tive com algumas mulheres que conheço ou conheci. Não há ninguém neste mundo que consiga conferir a necessária e indispensável confiança própria, essa, a confiança própria, tal como o nome indica, é conquistada por nós dia após dia. Sozinhos ou com a ajuda de especialistas poderemos viver perfeitamente, salvo algumas excepções mais graves, com os nosso medos e ansiedades e, acima de tudo, ter a capacidade, que é digamos assim treinada, de nos motivarmo-nos e encarar os desafios de peito aberto. Assim digo o mesmo que já disse a uma amiga minha a jeito de proposta acerca desta matéria . Que tal encontrarem essa confiança própria que induz a tal segurança, e depois encontrar alguém com quem partilhar isso? Esta proposta tem a vantagem de evitar desilusões, divórcios e violência familiar. Não consigo perceber essas mulheres que têem a fraca ideia que ser-se independente é ter um emprego somente. Como é que uma pessoa pode ser independente se, ela própria, cria relações de dependência em relação a outra pessoa? Vivemos ainda numa sociedade machista e as mulheres ainda não compreenderam que deverão buscar essa confiança elas próprias salvo as excepções felizmente que as há.
Já agora um desabafo, se não tateu deveria ir para Padre, não sei porquê mas elas gostam de se "confessar" comigo.....hum.....parem!!! malandragem já a levar tudo para a maldade.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Porquê

O Porquê é sempre a pedra toque para a criação novas ideias ou considerações acerca de algo ou alguém. Todavia, e apesar do constante porquê que temos na vida, este apesar de conservar o mesmo desfecho poderá ter aqui e ali novos contributos. Um exemplo flagrante disso é o Porquê de eu não ser do Benfica. Não quero com isto generalizar dizendo que os benfiquistas são más pessoas apenas têem mau gosto só isso e, para além disso, têm alguns espécimens estranhos.

Não tenho nada contra hermofroditas e outros espécimens exóticos da fauna humana mas faço deste a excepção por isso aqui vai motivo nº 1 para eu não ser do Benfica:


Quanto ao mau gosto dos Benfiquistas devo dizer que sim senhor cor de rosa também é bonito, a mala é gira, o chapéu estilo Rainha Isabel II também não é mau mas esse blush é que não!!! Um Pêssegozinho ainda vá lá agora vermelho bahhhh!!!!