quarta-feira, maio 28, 2008

Combustível egoísta

Sempre foi assim, nós Humanidade, só fazemos as coisas quando já é tarde demais. A questão dos combustíveis é paradigmática na medida em que já à muito tempo atrás sabiamos que a utilização de petróleo como fonte de energia estava condenada à nascença devido às implicações atmosféricas da poluição que provoca, bem como, pelo facto de ser um recurso finito. A subida do preço do petróleo inivitável mais tarde ou mais cedo reacendeu um debate de décadas. A utilização de energias renováveis como resposta para a escassez de petróleo, cada vez mais evidente, é a ideia em voga nos circulos dos mais esclarecidos, ao passo que, no comum dos mortais lamenta-se o facto de os preços terem aumentado e agora ser mais caro levar o carro para o trabalho entupindo as cidades e causando uma poluição atmosférica inusitada e egoísta. É lamentável que ainda se fale de tecnologias como os motores de hidrogénio e eléctricos como uma tecnologia do futuro quando, estas tecnologias, existem à décadas e com provas dadas de funcionamento satisfatório para os fins a que se destina. Isto só se explica pela ganância e intropecimento mental da classe política em termos ideológicos, e também, claro está, pela ganância criminosa das petrolíferas e dos governos que encobriram a sua acção nefasta de afastamento das tecnologias de produção de energia por intermédio de energias renováveis. Quando se inventou a torre eólica? Só agora? Porque é que se gastou dinheiro em centrias térmicas alimentadas a carvão com a possibilidade de produção de energia através de torres eolícas?
Um aspecto essencial para o dia a dia do mais comum dos mortais é o facto de ter que compreender que não pode utilizar o carro movido a combustíveis fósseis da forma negligente como tem vindo a fazer até aqui. Mais transportes públicos, menos carros com apenas uma pessoa lá dentro e dessa forma teremos os problemas da subida de preços dos combustíveis resolvido até virem os automóveis movidos por energias limpas. Até lá temos que alterar os nossos hábitos. Há males que vêem por bem.

segunda-feira, maio 05, 2008

Reinventar a roda

Passou-se o 25 de Abril, ou melhor, as comemorações dessa revolução que ainda não se concretizou e com isto escuso dizer mais nada porque, os mais atentos dos concidadãos, percebem que muito ficou por fazer e que caminhamos a passos largos para um NeoLiberalismo selvagem com uma Esquerda presa ainda pelo discurso retrógado do século passado. Porque tudo isto? Simplesmente pelo facto de ainda não perceberem que toda e qualquer politica deverá centrar-se no individuo como um todo, livre, solidário e respeitador das características particulares de cada um não as destruindo em prol de um vago e insensível interesse comum imposto por uma elite apartada das reais necessidades do individuo e movida por interesses egoístas, logo, quanto a mim, criminosos. Uma política para o próximo sem uma taxação do individuo em Euros ou Dólares, como se de um custo de um balanço se estivesse a falar, ou seja, que não ser colocado um preço a um individuo, seja qual for este preço, em termos de saúde, educação ou qualquer outro aspectos da pressucução das satisfação das necessidades básicas do Ser Humano e que é, ou deveria ser, o objectivo do "Estado" como entidade representante de uma comunidade vasta que engloba outras vivendo em harmonia pelo principio básico do respeito entre iguais pondo de lado os preconceitos que desrespeitam o individuo e a comunidade em que vive. Porque a alimentação não podem ser alvo de manipulação especulativa impune após os efeitos verificados com os cereais porque, quem esteve ou está por trás, deve ser chamado à justiça como todos os genocidas até ao momento* em tribunal por crimes contra a Humanidade.
Quanto ao 25 de Abril, por mim, faltou uma arena e uma G3 carregada para fazer o serviço como deve de ser e mais não digo.

* Digo até ao momento porque ainda estão à solta muitos genocídas. Por acaso até aparecem todos os dias na televisão....hum.....George?!