segunda-feira, maio 30, 2005

De um não nasce um sim

Certezas, ninguém as tem a não ser que faça por elas e, os partidários do Sim à Constituição Europeia, andaram a dormir na forma como pensaram que iria passar uma Constituição Europeia tão insípida e tão pouco debatida. Fizeram e ainda fazem uma espécie de chantagem emocional dizendo que, votar não a esta Constituição Europeia é votar não a uma constituição, nada de mais errado do que isto seria possível magicar. Devo firmar desde já a minha posição acerca da Constituição Europeia, ou seja, sou a favor de uma Constituição Europeia mas contra o texto desta Constituição definitivamente. O referendo em França, quanto a mim, foi um referendo onde imperou o bom senso e a ponderação e pelo facto, os franceses, estão de parabéns pela lucidez que revelaram.
Elaborar um texto para uma Constituição Europeia, tão necessária que é actualmente para a Europa, sem antes preparar o caminho para o êxito é um erro crasso que os actuais políticos, ou classe política europeia, fez ao não tomar em conta que, o povo europeu, está farto de toda uma classe política europeia no estilo de Chirac, Tony Blair, Durão Barroso, Berlusconi, Schroeder entre outros. Foi essencialmente, o referendo Francês, uma derrota dessa classe política caduca, do balão de oxigénio do capitalismo selvagem, e a vitória de uma Europa que se quer, pelos Europeus, mais justa e menos americanizada, bem hajam os franceses pela lucidez mais uma vez.
Uma Constituição tem por base sempre uma política ou organização de Defesa Nacional, Justiça e política externa. Não podemos estar sujeitos, mais uma vez, ao que aconteceu com a guerra do Golfo onde houve uma divisão clara da Europa sob os interesses particulares de alguns estados membros em detrimento do interesse europeu que era o de não apoiar aquela guerra inútil e atentatória do Direito Internacional. Como é possível ter uma Constituição credível sem uma organização militar conjunta, sem um sistema judicial conjunto, sem uma política externa conjunta e uníssona? Este foi o erro crasso de quem elaborou este texto da Constituição, a questão das referências ao cristianismo quanto a mim são acessórias ou facilmente ultrapassáveis.
Por fim a Directiva Bolkenstein, que é o culminar do capitalismo selvagem e contrária ao espírito que teve por base a criação da Europa Unida fez, como seria de esperar, a sua quota parte de intervenção junto do eleitorado para votar Não a este texto da Constituição. Não se pode tratar os novos países aderentes à União Europeia como meros fornecedores de mão-de-obra barata como é também o caso da pretensão da adesão da Turquia à Europa dos 25. Espero que com este resultado do referendo em França tenham aprendido a devida lição e que a tal classe política a que me referi anteriormente sinta cada vez mais que está a mais nesta Europa de cidadãos que estão fartos da exploração e do Capitalismo selvagem.

sábado, maio 28, 2005

Obstinação japonesa

Ouvi nos noticiários que foram encontrados dois soldados japoneses nas montanhas de Mindanau, nas Filipinas. Estes soldados pertenciam à Divisão Pantera que foi destacada para a invasão das Filipinas durante a II Guerra Mundial. O insólito é saber que, os dois soldados japoneses, foram encontrados 60 anos depois do fim da Guerra e durante o tempo todo em que ficaram nas montanhas, viveram num buraco. Até aonde é que vai a obstinação de um Ser Humano para viver durante tanto tempo num buraco? Será que não pensaram, enquanto esperavam tanto tempo, que algo poderia não estar certo? Que talvez a guerra tivesse acabado ou até mesmo que os seus companheiros os tivessem esquecido? Não. Eles esperaram fielmente, num buraco, que alguém da sua divisão os viesse buscar. O Ser Humano é capaz de fazer as coisas mais impresionantes que se possa imaginar, e também, as mais idiotas ao que parece.

sexta-feira, maio 27, 2005

Bucha é lei

Existem as chamadas Convenções Colectivas de Trabalho que, no panorama Português, regulamentam as relações laborais em vários sectores específicos de actividade. Neste caso, a Construção Civil e Obras Públicas, não é excepção, pelo que, a Convenção Colectiva do Sector da Construção Civil foi ractificada. Estas convenções colectivas procuram chegar a legislação mais perto da realidade laboral de cada um dos sectores que estas regulamentam. Tendo em conta a tradicional "Bucha", a redacção da Convenção colectiva da construção civil presentea-nos com esta pérola legislativa:

Cláusula 8.ª
Período normal de trabalho

(...)
6 - Sem prejuízo da laboração normal, as empresas devem conceder no primeiro período de trabalho diário o tempo mínimo necessário à tomada de uma refeição ligeira, normalmente designada «bucha», em moldes a regulamentar pela entidade patronal.(...)


Atendendo à preocupação do legislador para a realidade específica do sector da construção civil eu propunha o seguinte:

1 - Uma nova categoria profissional que seria a de Aguadeiro que teria a seguinte descrição e retribuição. Funçaõ desempenhada por um qualquer jovem com mais de 17 anos e que consiste em forneçer os pedreiros de 2º e 1ª com a Superbock.A retribuição seria o salário mínimo nacional com o respectivo abono de falhas no valor equivalente a uma grade de cerveja caso o jovem se enganasse com os trocos ou bebesse as cervejas todas antes de chegar à obra.
2 - Deveria haver um periodo específico para uma das actividades dos trolhas, o assobio à moça que passa. Assim serião dados 5 minutos de manhã e de tarde após a Bucha para o assobio.


Como vêem a legislação portuguesa é das mais avançadas da Europa.

Beleza

Despertaram-me o osso goto quando vi as fotos de mulheres bonitas. Agora é a minha vez de vos mostrar algumas caras lindissímas made in Mediterrâneo . Apreciem!

terça-feira, maio 24, 2005

Historietas de patriotismo e afins

Nasci num país, que não Portugal, mas que, na altura, era considerado pelo regime vigente em Portugal como uma província Portuguesa. Como podem ver nasci numa província que por si só era um equívoco como província mas uma certeza como país independente que se tornou anos mais tarde felizmente. Mais tarde estudei várias Ciências Sociais e Humanas e, a minha visão acerca desta história toda de patriotismo e nacionalismo alterou-se radicalmente e, actualmente, vejo-me como uma pessoa diferente por isso e mais positiva em certos aspectos. A minha opinião acerca de Portugal é diferente de muitos outros compatriotas meus, apesar de respeitar as opiniões dos outros, a minha é diametralmente diferente e por um motivo muito simples. Não acredito no fatalismo crónico Português nem na auto-flagelação constante a que muitos se devotam quando observam o quão mal está Portugal. A minha noção de pertença não se enquadra numa noção clássica de país, pelo que, digo que pertenço a uma comunidade que se chama Portugal com a sua cultura que lhe é característica.
Obviamente que apoiar-se uma qualquer iniciativa ou personalidade mesmo que não se concorde com isso ou com a personalidade em causa, mas fazê-lo mesmo assim apenas porque é Português, é intelectualmente desonesto.
Tenho uma relação com a comunidade em que vivo quase maternal, ralho, agasto-me por vezes, grito e faço trinta por uma linha mas faço-o porque preocupo-me com a comunidade em que vivo. Tenho brio e orgulho e a mim custa-me admitir que há países mais desenvolvidos que Portugal mas, aparentemente, Portugal poderia perfeitamente ombrear com esses países com as capacidades que tem mas não o faz ( aí Portugal, Portugal o que é que estás à espera). Chamo o meu país pelo segundo nome, como as mães o fazem aos filhos que se portam mal. Portugal é o seu nome, dos pequeninos, o seu segundo nome, é isso mesmo Portugal é o Portugal dos pequeninos quando vemos os estado actual das coisas.
Por vezes assusto-me com as pessoas que pensam que nos outros países é que há tudo do bom e do melhor e que, quase como por magia, esses países, atingiram o nível de desenvolvimento que detêm actualmente. Nesses países, a uma dada altura, uma minoria imprimiu o ritmo para a mudança e a restante maralha não teve outro remédio senão acompanhar os tempos de mudança. Por cá, o fatalismo crónico português, faz-nos pensar que as coisas são assim e assim ficaram porque é o nosso destino, o nosso Fado. Não pensem que me insurjo contra quem diga que Portugal está mal, e muito diga-se de passagem, apenas me insurjo pela incorrecta utilização do verbo que reflecte a incapacidade que o população Portuguesa tem em mobilizar-se contra aqueles que roubam e se aproveitam do País. Neste caso, caro Tiago, concordo contigo quando criticas o estado actual de coisas no país mas contraponho apenas com o seguinte: Portugal está mal, não é mau. Esta diferença aparentemente semântica, é mais profunda do que isso. Portugal está mal mas eu quero que mude, quero denunciar o que está mal, quero utilizar como exemplo o que está bem e o bom que se faz neste país, porque, como já disse, tenho uma relação profunda com a comunidade a que pertenço, ela sou eu e eu sou ela.
Compreendo o agastamento com Portugal mas é tempo de deixar de lamúrias improducentes e seguir em frente, participar, lutar e mudar, essencialmente, mudar. Não ficar cego com os primeiros lugares nos jogos sem fronteiras, não alimentar gulosos como aqueles que governaram desde o 25 de Abril até à data e participar mais activamente na sociedade. De resto, sim Portugal está mal, muito mal mas nem tudo é mau, nem tudo é bom e nada actualmente serve de exemplo para o país que eu quero no futuro.

domingo, maio 22, 2005

Texas em Portugal

A TVI fez a cobertura de uma manifestação em Coruche motivada pela crescente insegurança causada pela comunidade cigana residente naquela vila. Até aqui, aparentemente, tudo está certo para quem não conhece a realidade daquela vila. O que foi omitido pelos repórteres da TVI foi que, os problemas causados em Coruche, são da autoria de uma das muitas famílias ciganas residentes naquele concelho. Tendo em conta isto, não deixa de ser curioso verificar a pobreza dos serviços informativos dos canais de informação Portugueses que, em vez de apurarem a verdade, procuram sim o imediatismo e a incitação à confusão. Outra nota que eu quero colocar à questão tem a ver com o destacamento da GNR local que, apesar de o concelho de Coruche ser o mais extenso de todo o distrito de Santarém, dispõe de um número extremamente reduzido de efectivos incapazes de fazerem face a este tipo de situações. Atendendo à falta de efectivos da GNR em Coruche é caso para se perguntar o que é que está a fazer o destacamento da GNR no Iraque? Não se seria melhor estarem alguns elementos em Coruche?
Há mais uma questão apensa ao episódio de Coruche que tem a ver com a comunidade cigana e a aura criminal que esta carrega sobre os seus ombros mas que, em alguns casos, não corresponde à verdade. É certo que nesta questão, a mesma imagem pode ser captada em diversos ângulos e daí saírem várias fotos um pouco distintas entre si. Se é verdade que há elementos da comunidade cigana que se ocupam a empreender actividades ílicitas, também os há que são cidadãos cumpridores. Se a comunidade cigana é uma comunidade que preserva uma cultura distinta da restante sociedade e que não faz um esforço em se integrar é verdade, como também é verdade que a restante comunidade não faz a mínima ideia, nem quer saber, como é a cultura cigana. Nesta matéria a ideia comum é a que os ciganos se devem assimilar à cultura dominante, e esta, não deverá sequer tentar respeitar ou aprender a conviver com a cultura cigana. O racismo é evidente em torno da comunidade cigana como é evidente também a utilização desta discriminação em proveito próprio por parte da comunidade cigana, o certo é que nem uma parte nem a outra fizeram alguma vez um esforço para conviverem entre si respeitando-se mutuamente. Sim, são paninhos quentes para a questão mas bem vistas as coisas temos duas opções. A primeira criar em Coruche uma espécie de Texas Ribatejano com mílicias populares e linchamentos à Faroeste, ou então, pura e simplesmente, ter polícia suficiente para combater estas situações, retirando é claro, os maus elementos de uma comunidade qualquer e trabalhando na integração desta comunidades evitando o preconceito e a desconfiança.

Nota: Ao que parece há um grupo de elementos da extrema-direita que se propuseram a deslocar-se a Coruche para auxílio das pessoas amedrontadas pelos acontecimentos. Da outra parte, os elementos da família cigana problemática já convocaram os primos e tios e irmãos, cerca de trinta, para comparecerem em Coruche e auxiliarem a família cigana. Vai ser bonito atendendo que, em Coruche, para além das corridas de toiros, o pugilato é muito apreciado por aquelas bandas.

sexta-feira, maio 20, 2005

Futurologia

Prestes a completar um ano de actividade, o Raminhos, dá-me a impressão que não morrerá mas sim renascerá.

quinta-feira, maio 19, 2005

Little China Girl

As afirmações do ministro do comércio chinês acusando a União Europeia de proteccionismo excessivo foram, a meu ver, no mínimo infelizes. Sabendo de antemão que, os productos chineses que inundam o mercado europeu são, na sua maioria, contando com algumas excepções por muito raras que sejam, produzidos por intermédio de fábricas que empregam milhares de trabalhadores a auferirem um salário miserável e sob um regime esclavagista, dizer-se que a Europa está a ser protecionista é um insulto à inteligência de qualquer um. Nisto, o que é protecionismo, o que é exploração? Também temos que ver que, o Ocidente, nesta matéria, não é isento de culpas por via da sua doutrina economicista que prevê a deslocalização das fábricas europeias para países onde os salários são escravatura e as condições de trabalho sub-humanas. Nesta conformidade tenho que referir que, a bem da Europa, os consumidores europeus não deverão deixar de adquirir produtos chineses, apenas terão que fazer a devida ressalva para os produtos manufacturados sob a exploração esclavagista de um salário miserável. Nisto, terá que haver um movimento de comércio justo que aplique rótulos aos produtos que sejam manufacturados observando os direitos humanos consagrados pela Declaração Universal do Direito dos Homens, se possível.
A lógica da deslocalização das empresas para países sub-desenvolvidos devido aos baixos salários aplicados nesses países parte do pressuposto que, nos mercados ocidentais, a população ocidental tenha dinheiro para consumir e, sem emprego, essa tarefa será muito difícil. Entretanto, vamos alimentando alguns barões do aparelho de Estado que vão ganhando milhões de dólares à conta do sonho americano dos trabalhadores que estes exploram.

quarta-feira, maio 18, 2005

UEFA

Para hoje só um desejo apenas. Que esta noite se tinja de verde e branco. Força Sporting!!!

terça-feira, maio 17, 2005

Filmes Portugueses

Os casos de corrupção e favorecimento, em Portugal, por vezes parecem tirados de um filme de Hollywood, ou então, são autênticos slogans de propaganda para estupidificação colectiva do povo. Assim, eis os últimos slogans e filmes portugueses de estupidificação das massas, ou pelo menos, é isso que nos querem impingir.


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segunda-feira, maio 16, 2005

Cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas

Por cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas neste jardim à beira-mar plantado. O défice orçamental, calculado pela comissão Constâncio, prevê que este seja superior, e bem, ao do ano passado. Até aqui nada de novo, aliás, tudo velho porque durante os anos de austeridade a que fomos sujeitos devido à conjectura, foram agravados com políticas restritivas em termos de despesa do Estado e, como não poderia deixar de ser, o país practicamente parou. O que me choca nesta situação é que quem é responsável por tamanho desnorte, em termos de contas públicas, nunca é responsabilizado pelas asneiras e os compadrios que fomentou ou fez. Faz-me impressão ouvir alguns empresários falarem acerca da possibilidade de um governo de Direita como sendo incentivador à economia pois, os que tivemos, só deixaram buracos e pouco incremento da economia.
Ao povo vamos dando Casas Pias e casos Modernas para ficarem a marinar, convenientemente, e surgirem com "revelações bombásticas" aqui e ali para abafarem outros assuntos. Esta é a receita para ser governo de Direita em Portugal, o povo quer é pão e circo, sim, a culpa não nasce orfã e se somos enganados é porque queremos. O que mais urgente há a fazer é educar o povo, dar cultura, deixar o garrafão de tintol e participar activamente na sociedade.

sábado, maio 14, 2005

Portugal

Portugal encontra-se hoje novamente numa posição fetal com o encontro de logo à noite que colocará frente a frente os dois eternos rivais do futebol português, o Benfica e o Sporting. Refiro-me à posição fetal, não pelo jogo em si, mas sim por termos hoje reunidas as condições para o velho saudosismo dos três éfes, ou seja, Futebol, Fado e Fátima. Futebol por se jogar o título de campeão nacional entre os dois rivais da segunda circular, Fado porque um deles ou os dois ver-se-ão depois do jogo a braços com um triste fado e Fátima por ter sido palco, mais uma vez, de um grandioso espectáculo de fé nos tostões que lá deixam por esta ocasião. Aqui está a posição fetal do nosso país ainda preso por estes maniquaísmos e alheio ao que se passa à sua volta. Entretanto, Luís Nobre Guedes vê-se a braços com uma acusaçãozita de favorecimento, mas isso não importa, o que importa é discutir qual o esquema táctico para logo à noite e transmitir na integra a missa em Fátima. Adoro futebol mas coloco-o, penso eu, no seu devido lugar, ou seja, é uma diversão e não a felicidade suprema da vida.

sexta-feira, maio 13, 2005

Hoje

Hoje só me apetece comer laranjas e dar saltos de meio metro.

quarta-feira, maio 11, 2005

Azar

Para começar o dia nada como apanhar um velho a fazer inversão de marcha em plena autoestrada e depois ouvir duas velhotas a falarem das personagens da telenovela como se estas existissem. A vida realmente parece ser, por vezes, uma mão cheia de nada.

terça-feira, maio 10, 2005

O zé tuga

De vez em quando recebo alguns mails engraçados e este foi um caso.

SER PORTUGUÊS É:

  • Levar arroz de frango para a praia.
  • Guardar aquelas cuecas velhas para polir o carro
  • Ter tido a última grande vitória militar em 1385.
  • Guiar como um maníaco e ninguém se importar com isso.
  • Levar a vida mais relaxada da Europa, mesmo sendo os últimos de todas as listas.
  • Ter sempre marisco, tabaco e álcool a preços de saldo.
  • Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
  • Por os máximos para avisar os outros condutores da polícia adiante.
  • Ter o resto do mundo a pensar que Portugal é uma província espanhola.
  • Exigir que lhe chamem "Doutor" mesmo sendo um Zé Ninguém.
  • Passar o domingo no "shopping".
  • Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
  • Axaxinar o Portuguex ao eskrever.
  • Ir à aldeia todos os fins-de-semana visitar os pais ou avós.
  • Gravar os "donos da bola".
  • Ter diariamente pelo menos 8 telenovelas brasileiras na tv.
  • Já ter "ido à bruxa".
  • Filhos baptizados e de catecismo na mão mas nunca por os pés na igreja.
  • Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer.
  • Ter evacuado as Amoreiras no 11 de Setembro 2001.
  • Viver mal, e dizer que o governo que temos é bom.
  • Gracas a Deus, não ser espanhol.
  • Lavar o carro na fonte ao domingo.
  • Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.
  • Levar com as piadas dos brasileiros, mas só saber fazer piadas dos alentejanos.
  • Ainda ter uma mãe ou avó que se veste de luto.
  • Viver em casa dos pais até aos 30.
  • Acender o cigarro a qualquer hora e em qualquer lugar sem quaisquer preocupações.
    Conduzir sempre pela faixa da esquerda.
  • Ter três telemóveis.
  • Jurar não comprar azeite Espanhol nem morto, apesar da maioria do azeite vendido em Portugal ser Espanhol.
  • Deixar a telenovela a gravar.
  • Organizar jogos de futebol solteiros e casados.
  • Ir à bola, comprar "prá geral" e saltar "prá central".
  • Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.
  • Super-bock, tremoços, caracóis e marisco.
  • Cometer 3 infracções ao código da estrada em 5 segundos.
  • Gracas a Deus, não ser brasileiro.
  • Algarve em Agosto.
  • Ir passear de carro ao domingo para a avenida principal.
  • Dizer "prontos" no fim de cada frase.

É isto e muito mais mas, como deve calcular, somos também um povo com uma cultura excepcional e um temperamento muito agradável. Também somos bons quando queremos.

segunda-feira, maio 09, 2005

Assim é que é falar

Finalmente alguém com a frontalidade e o bom senso necessário para dizer aquilo que à muito tempo já devia ter sido dito e, agora, é necessário executar. A Despenalização do consumo de drogas é, inevitavelmente, a solução para problemas anexos à toxicodependência mas, sejamos realistas, não é a solução final para a toxicodependência essa é, pura e simplesmente, não começar com o consumo de drogas duras. Para os mais puristas, o consumo de estupefacientes deverá ser considerado um crime, no entanto, as condições necessárias para a queda vertiginosa no vício serão no mínimo cúmplices num crime que destrói a vida de muitos consumidores e suas famílias. Esta ideia foi proferida por José Goulão, o actual Director do Instituto de Prevenção à Toxicodepência.
A continuação da penalização das drogas é, quanto a mim, continuar a manter a cabeça debaixo da areia qual avestruz. O problema de base está nos factores que indiciaram a entrada de muitos num mundo negro da toxicodependência, ou seja, a exclusão social, famílias disfuncionais entre outros problemas. No entanto, saliento mais uma vez a lucidez do Sr. João Goulão quando disse, em entrevista à SIC, que o combate deverá ser feito aos factores que reprimem a felicidade dos toxicodepentes e que os fazem procurar algo, a droga, que simule essa sensação de felicidade. Não sou adepto da generalização do consumo de drogas mas, como o álcool, as drogas leves podem ser utilizadas socialmente sem que isso traga problemas de maior. As drogas mais duras, no espectro da despenalização do consumo, tem a vantagem de se conseguir monitorizar o consumo e os consumidores e acabar com o negócio ilícito de drogas com as consequências nefastas que isso traz.

sábado, maio 07, 2005

Não há espiga

Na passada quinta-feira foi o dia da Ascensão, um dia que, para mim, sempre foi um pouco estranho na medida que nunca percebi o que se estava a comemorar. No entanto, Ribatejo a fora, nos campos centenas de pessoas de cú para o ar apanham a espiga com um sorriso rasgado nos lábios e, fazendo jus ao nome do feriado, neste dia parece que não mesmo espiga, ou seja, tudo está muito satisfeito da vida, não há problemas alguns, enfim não há espiga. Na aldeia da minha mãe é dia da procissão de Vera Cruz que é o mesmo que dizer, dia de bebedeira comunitária e felicidade geral, eu, actualmente já não tenho fígado que aguente para visitar a aldeia e esbarrar num dos muitos primos que lá tenho ( cada dia que lá vou conheço um novo) e provar o vinho dele. Quando era mais novito gostava de lá ir provar o que as minhas primas, muitas por sinal, tinham para me dar a provar. Falacioso não é?! mas verdadeiro, isso sim quanto ao resto deixo a imaginação a funcionar.

sexta-feira, maio 06, 2005

Aviso

Se é cardíaco, ou ainda não o é, mas não o quer ser, evite ver jogos do Sporting.


Spoooorrtiiing

quinta-feira, maio 05, 2005

Kinky stuff but not that much

O Tiago do Litanias fez uma sondagem acerca de algumas coisas muito Kinky fruto de um link que lhe foi enviado e eu agora vou colocar este link que, apesar de ser um pouco kinky, tem duas componentes maravilhosas para o humor, ou seja, cabras e ovelhas.

terça-feira, maio 03, 2005

God bless.....Portas

Em algumas situações corre-se o perigo de entrar em generalizações, contudo, nesta situação que envolve a atribuição de um Prémio a Paulo Portas pelo Donald Rumsfeld, as generalizações não são perigosas, pelo contrário. Escandaloso que um Secretário de Estado Norte-Americano atribua um prémio a um individuo como Paulo Portas, ex-ministro da Defesa, que assinou uma série de protocolos após as últimas eleições, e que, talvez por isso, tenha sido galardoado com esse prémio. Não posso deixar passar mais este escândalo, a somar ao escândalo abafado da Moderna.
Entrando no campo das generalizações que, neste caso de Paulo Portas, não tem perigo algum digo que pessoas como estas não fazem falta alguma a Portugal, aliás, o país agradece a sua ausência o mais prolongada possível. Sem espinha e dignidade vão muitos líderes dos partidos de Direita. Tive a infelicidade de trabalhar uma vez com indivíduos militantes do PSD, alguns deputados, e experimentei o que é conviver com tal gentalha. Incompetentes, calões e com muita cagança, vivem à custa da depredação de outrém fruto dos golpes mais sujos que se possa imaginar. De facto os romanos estiveram aqui em Portugal e deixaram a sua marca pérfida neste género de pessoas que, fazendo lembrar um autêntico circo romano, proliferam por aí.

segunda-feira, maio 02, 2005

Testes

Já fiz milhares de testes para aferir uma série de características, e também, já fiz a outros milhares de testes para aferir a eles uma série de características e, de vez em quando, acertavam ou acertava eu. Nunca fui grande adepto deste tipo de testes pela sua variabilidade no que concerne os resultados. Qualquer das vias como já referi às vezes acertam.

Vejam lá se este acerta.



Your #1 Match: ENTP


The Visionary
You are charming, outgoing, friendly. You make a good first impression.You possess good negotiating skills and can convince anyone of anything.Happy to be the center of attention, you love to tell stories and show off.You're very clever, but not disciplined enough to do well in structured environments.
You would make a great entrpreneur, marketing executive, or actor.