quarta-feira, setembro 22, 2004

O TPC para hoje

Ao avaliar o estado de coisas em Portugal, sinto-me, por vezes, como um pugilista no oitavo round, farto de levar pancada de todo o lado mas que, por ter levado já tanta pancada, já nem sente a dor sequer. Por vezes dou por mim com a sensação que o Governo não existe, que é uma entidade tipo Pai Natal. Toda a gente sabe que ele não existe mas continuamos a escrever cartinhas e a pensar nos presentes que o pai natal traz todos os anos.
O que se está a passar com a colocação de professores, e a forma como o governo, digo, desgoverno está lidar com a situação, é típico de uma criança de oito anos.

Professora: Santaninha onde está o teu TPC?
Santaninha: Ó setora, o meu cão comeu o meu TPC.

A culpa nasce sempre órfã em Portugal, não tem pai nem Mãe, é imaculadamente concebida, existe, está em todo o lado, mas ninguém sabe ao certo de onde veio.
Entre degladiações sobre quem teve mais culpa no cartório, sinceramente, preocupo-me com os atrasos que esta borrada causou às crianças e aos professores e, consequentemente, ao futuro do nosso país. Não me vou alongar mais sobre este tema pois é subeijamente conhecido de todos como é também conhecido que mais uma vez a culpa nascerá orfâ.

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