sexta-feira, novembro 19, 2004

De passita em passita

Os malefícios do tabaco toda a gente conhece e a preocupação que as autoridades sanitárias ou de saúde têm no combate ao tabagismo, através da prevenção, é de salutar. No entanto, como em quase tudo na vida há o reverso da medalha. Se o Estado está tão preocupado com os malefícios do tabagismo, por que é que cobra impostos da venda do tabaco? Porque é que o Estado tem uma empresa nacional de Tabaco? Estarão a lucrar com os malefícios que o tabaco provoca aos contribuintes?
Parece-me que hoje em dia a “perseguição� que existe aos fumadores é tanta que poder-se-á antever que futuramente um fumador terá que andar na rua com um guizo como se fazia antigamente com os leprosos. Creio que esta história toda está impregnada de uma lógica batatal, mas também sou suspeito pois fumo. Seguindo a lógica batatal das autoridades, se o tabaco faz mal e é lícito cobrar impostos aos fumadores, legalize-se as drogas também e cobre-se impostos também não?!
Outra coisa que me faz impressão, a mim mesmo são as campanhas anti-tabagistas como é exemplo daquela que dizia que beijar uma mulher que fuma é o mesmo que lamber um cinzeiro. Olhe que não, olhe que não! Para mais, e nunca esquecendo os malefícios que o tabaco traz, fumar um cigarro é um acto sublime, enaltecedor e potenciador do mais intenso prazer. Pessoalmente, não me arrependo de alguns cigarros que fumo durante o dia e noite, e que me dão um substancial prazer, os outros que fumo entretanto é que constituiem o problema. para quem não sabe, porque não fuma, um cigarro enquanto enviamos um fax para a China via Nova Iorque, dá um prazer do caraças. Um cigarro após uma cambalhota, dá um prazer enorme, o problema, como já disse, são os outros cigarros que fumamos entretanto e que são puro vício. Como disse mário cesariny, não há nada como chegar à beira de precipício e cair verticalmetne no vício.

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