O código genético humano tem vindo a ser revelado pelo HGP ( human genome process). Se questionarmos o porquê da não transformação, de noite para o dia, da ciência da Biologia pela publicação do genoma humano, a resposta reside no facto de que, o conhecimento da sequência dos genes humanos não nos explica como é que genes, e tal sequência, cria organismos vivos aparentemente diferentes. Compreender a forma como o código genético humano é influenciado por factores externos, que não somente biológicos, assume-se como a etapa final e determinante para o estabelecimento de uma teoria explicativa do conceito raça humana. Esta etapa final do estudo do código genético humano irá focar a interacção entre as instruções genéticas do genoma humano e o ambiente celular num contexto ecológico e cultural do crescimento e desenvolvimento do ser humano em todos os locais onde prospera actualmente e ou, prosperou anteriormente. Esta segunda etapa na investigação do genoma humano poderá explicar variações demográficas de populações humanas e até mesmo, o porquê de alguns momentos históricos relevantes na História Mundial. No fundo, o objectivo primacial desta investigação é compreender os mecanismos que geram variações nas caracterÃsticas humanas, bem como, os componentes filogenéticos destas mesmas variações, sob as quais foram erigidas as teorias darwinistas. Como tal, rejeito teorias que, apoiadas em estudos biológicos dúbios, possam determinar a existências de várias raças humanas e ou sub-raças. É conhecido, e fundamentado até em termos biológicos e genéticos que, por exemplo, as várias populações europeias partilham em comum o gene mitrocondial, transmitidos pelas mães. Este facto, vem de encontro com a teoria explicativa das 7 Evas europeias, pertencentes a uma população europeia ancestral, que se encontram na maioria das populações europeias com as alterações sofridas entretanto por factores externos como o intercâmbio entre grupos de humanos, e outros factores em estudo ainda. As caracterÃsticas fÃsicas, diferentes, entre os vários tipos de populações europeias não podem fundamentar a existência de várias raças mas sim, a desmultiplicação de várias populações entre si, criando caracterÃsticas que, não por fundamento biológico, mas sim, por factores que têem a ver com o ambiente e outros, criam uma conceptualização diferente do conceito biológico de Raça. Viemos todos da mesma população ancestral, as variações possÃveis, poderão criar caracterÃsticas novas ou um regresso a caracterÃsticas ancestrais. Um pequeno exemplo: Na Gronelândia um população viking estabeleceu-se nesta ilha. Os registos encontrados através de escavações de sepulturas registaram um dado curioso. Essa população, que se manteve lá durante 200 anos, veio a reduzir a sua estatura média de geração para geração por via de hábitos alimentares que diferiram das populações de onde eram originárias, e do clima.
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