Neste fim de semana duas coisas deixam-me na espectativa. Uma é o resultado da selecção nacional no jogo de hoje, a outra é a decisão do presidente da República em relação à questão de eleições antecipadas ou não.
Esta luta intrapartidária ( no PSD ) deu uma nova dimensão, real e concreta, do que é necessário fazer para conservar esse bem tão escasso que é o Poder. De velhos conflitos viscerais entre as várias facções, dentro da Laranja, viu-se o apelo à bandeirinha crescer, ou seja, de ódios antigos encheu-se o velho baú, substituindo as rivalidades por uma paz podre mas de bandeirinha em punho. A bandeirinha do poder move montanhas, na última semana falou-se muito num apelo a um gigante adamastor intitulado estabilidade polÃtica ou governativa. Na democracia, não há estabilidade governativa por inerência, existe sim, paz governativa por votos de 4 em 4 anos. As eleições servem para ditar a voz do povo acerca deste ou aquele projecto de governação que, será sempre encabeçado por alguém. Qual o receio de eleições? perder o poder? pois bem que o percam ou o ganhem se o merecerem mas deixem o Povo decidir o que quer do seu futuro.
Por último, na passada semana ouviram-se vários argumentos pró e contra a convocação de eleições antecipadas mas o que mais me captou a a tenção foi o "argumento" de que, após um reunião com vários representantes das corporações empresarias na sede do PSD, os empresários apoiavam, largamente, a não convocação de eleições antecipadas. Sim senhor com esse argumento é que me calaram!! os empresários são contra as eleições antecipadas e agora o que fazer, como argumentar?! Que bestialidade! a este argumento respondo da seguinte forma: Vozes de burros não chegam ao céu! e atenção que não tenho nada contra o animal.
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