segunda-feira, julho 26, 2004

En Gallego

Quando as concepções nacionalistas do século XIX caíram por terra, faz cada vez mais sentido a existência de nações culturais que extravasam largamente as fronteiras físicas impostas pelos Estados. Portugal e a Galiza, desde sempre, partilham uma herança cultural comum de pai para filho. Actualmente, perguntar-se-á se não teria direito, a Galiza, a ser uma nação independente? A minha opinião é simples, criar um estado político com fronteiras físicas, é um contra-senso em termos pois, o que realmente conta é a cultura e o consequente intercâmbio cultural. O que teria que ser implementado? Uma bandeira? Um hino? Não creio que seja isso que se pretende.
O primeiro passo será, de uma vez por todas, instituir o gallego como língua oficial da Galiza, e não, o castelhano. Segundo, seria o estudo do gallego como língua materna. Sou suspeito para falar do tema pois, tenho ancestrais gallegos mas, em Portugal, o que somos todos nós senão gallegos independentes de Espanha.

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