A propósito do post colocado no Etrusco, gostaria também de fazer uma achega à questão sem que, no entanto, tenha mais nada a acrescentar ao que o Etrusco disse, e muito bem, acerca dos ataques racistas contra Portugueses na Irlanda do Norte. A situação que aqui levando tem a ver com os ataques, e outras situações de exclusão a que os Portugueses estão sujeitos noutros paÃses da Europa, que tornam, neste caso apenas, esses paÃses como incivilizados, as pessoas que os praticam é claro. Falo acerca da emigração que se verifica por intermédio de empresas de trabalho temporário, ou engajadores, apesar de não haver, em muitos casos, muitas diferenças entre engajadores e os primeiros que mencionei. Saiem milhares de portugueses para trabalharem noutros paÃses europeus com a ilusão de melhores salários e de um estatuto de igualdade, fruto da livre circulação de pessoas e bens dentro do espaço comunitário. Ora, como devem calcular, isso não se verifica, verificando-se sim, a mais profunda exploração humana através da aplicação de salários manifestamente mais baixos e condições de alojamento que são no mÃnimo deploráveis. Tive conhecimento de várias situações destas na Holanda e na Alemanha em que, o negócio do envio de mão de obra portuguesa para esses paÃses, é actualmente, um negócio de milhões. Trabalhadores portugueses a trabalhar a 8 € à hora, sem caixa de previdência, 12 horas por dia, ao passo que, outros trabalhadores a desempenharem as mesmas funções na empresa auferem quase o dobro. Para mais, vale bem a pena ler este artigo que expõe bem a situação que esses emigrantes vivem actualmente. Por fim, gostaria de frisar que esta situação em muito se torna possÃvel pela conivência quer das autoridades portuguesas quer das autoridades dos paÃses que “acolhemâ€� os nossos emigrantes.
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