A atracção entre duas pessoas, ao contrário do que é pré-estabelecido, não se rege apenas com a questão de preferência entre loiras(os) e morenas(os). Aliás, sempre me fez alguma confusão a história de efectuar preferências tendo por base a cor do cabelo. Alguns estudiosos crêem que a atracção rege-se por aspectos que se prendem com a estrutura facial de cada pessoa, ou seja, crê-se que certas e determinadas caracterÃsticas em termos de estrutura facial indicam, instintivamente, traços ou caracterÃsticas de personalidade. A linha do queixo por exemplo é tida como, de acordo com o formato mais proeminente ou não, como indicador de liderança, força. Desmond Morris no livro que publicou intitulado “ o macaco nuâ€� procura explicar como certas caracterÃsticas actuais do Homem moderno surgiram como adaptações biológicas, por parte de ambos os géneros, na constante prossecução do objectivo de reprodução da espécie, Felizmente, a humanidade evoluiu e de certa forma conseguimos ultrapassar estes aspectos meramente biológicos e, quase matematicamente, incluÃmos outras variáveis à equação da procura de um parceiro ideal. No entanto, a atracção tem aspectos mais instintivos que ultrapassam uma qualquer explicação cientÃfica. A beleza, ou o ideal de beleza, é-nos, de certa forma, imposto pela sociedade. Os reclames na televisão indicam uma famÃlia feliz com miúdos loiros, esposas loiras e maridos morenos, mesmo cá em Portugal onde os morenos predominam. Os modelos fotográficos são, na maioria, esqueléticos, com uma estrutura facial muito idêntica entre si. Parece, ou querem fazer-nos crer que a beleza é encontrada num único protótipo de pessoa o que não condiz, nem por perto, com a realidade. Parece que se pretende alimentar sempre o ideal juvenil de beleza mesmo em idade adulta o que é estranho, ou algo bizarro. O silicone nem se fala, aliás, a ideia de apalpar um seio que, devido ao silicone, facilmente pode ser confundido com uma botija de água quente, idêntica a aquelas que se usavam para aquecer os pés, é freakish.
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