A questão do desenvolvimento de um paÃs ou a sua simples gradação, sempre foi uma questão, por vezes, difÃcil de contornar. Os critérios de gradação do desenvolvimento de um determinado paÃs sempre estiveram assentes em aspectos como o rendimento per capita, o acesso à saúde, à educação, o respeito pelos direitos humanos entre outros items. No entanto, pergunto-me por vezes, se é contabilizado, ou possÃvel sequer, contabilizar a qualidade de vida? Ou antes, o que é a qualidade de vida?
Na Alemanha, o nÃvel de vida é melhor do que em Portugal, no entanto, tem as suas vantagens e desvantagens como em tudo na vida. Lembro-me que em Hannover, por exemplo, o aluguer de um apartamento rondava os 1000 €, algo que para um jovem em inÃcio de carreira é bastante caro. A malta lá não saà todos os fins de semana, é demasiado caro, come uma refeição de faca e garfo por dia, não convive tanto quanto nós cá em Portugal. Afinal, onde está a tal qualidade de vida? As dificuldades que os jovens têem lá são quase idênticas à s que os jovens de cá passam mas, obviamente com vantagens. Por vezes temos a noção de que lá fora é sempre bem melhor do que cá mas, ao viajar lá para fora e conversar com os indÃgenas, apercebi-me da velha máxima que se aplica a todos os paÃses com as devidas excepções. Se és assalariado estás feito ao bife!! Trabalho mais trabalho e contar os tostões até ao final do mês.
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