terça-feira, agosto 31, 2004
Ensino ou desensino em Portugal
Como é possÃvel ter um ensino de qualidade com todas estas confusões e barafundas na colocação dos professores? Como é que se planifica e se implementam estratégias? È necessário haver um conhecimento profundo da comunidade escolar onde se vai leccionar, só dessa forma é possÃvel ir de encontro com as necessidades dos alunos e motivá-los para a escola. O acompanhamento de uma comunidade escolar pressupõe uma continuidade que os professores actualmente não conseguem ter porque, nuns casos não estão sempre na mesma escola, ou então, porque os que lá estão na mesma escola sempre, e salvo as raras e honrosas excepções, estão-se marimbando para esse trabalho. A precariedade do trabalho dos professores contratados não contribui em nada para a melhoria desejada da qualidade de ensino neste paÃs.
Uma questão que paira como uma nuvem negra sobre o ensino em Portugal é o facto de em Portugal se gastar mais dinheiro na Educação do que em muitos outros paÃses da Europa, levando logicamente à questão de saber para onde é que vai o dinheiro? Para pagar a empresas privadas como a que fez o programa informático de colocações de professores este ano e que resultou numa borrada em três actos? Assim não vamos a lado algum concerteza.
Pastilha elástica à portas, especialidade da casa
Paulo Portas a pensar: "" não hão-de usar mais preservativos alguns, vou comê-los todos!!hihihihi"
O Paulo Portas vai ter que ruminar muito!
Apoiem o que está certo
Este é o link para uma petição que está a ser realizada no sentido de pressionar o governo Português a permitir a entrada do barco holandês em águas territoriais portuguesas. Eu já assinei e voçês?!
Este link foi amavelmente fornecido pela Ridufa, obrigado ridufa.
segunda-feira, agosto 30, 2004
Façam, mas que ninguém veja.
Como já disse a tacanhez é uma pobreza de espÃrito para quem, segundo a linha de raciocÃnio do Governo, se é que há alguma, não permitiu a entrada de um barco que não iria violar qualquer lei portuguesa. Primeiro temos que ver se a lei é justa, o que não é, segundo temos ver que esse referido barco não iria violar qualquer lei no espaço territorial português. Não me espanta nada este tipo de resolução tomada pelo governo que, diga-se em abono da verdade, prima pela incongruência. Tem homossexuais no elenco governativo, no entanto, promove a continuação do obscurantismo legislativo no que concerne a igualdade de direitos em relação a casais homossexuais. Esta lógica é-me difÃcil de compreender.
Pessoalmente, se fosse mulher, não faria um aborto mas, apesar disso, se tivesse numa situação em que tivesse que optar entre fazer ou não fazer, gostaria que tivesse a liberdade de escolher uma das opções em consciência, sem discriminação nem penalização alguma. Não posso, nem podemos todos nós, inculcar o nosso referencial de valores aos outros à força. Para mais, a moralzinha destes tipos do Governo não vale nada é fétida.
sexta-feira, agosto 27, 2004
Descubra as suas origens milenares
Jovem interessado em saber a que fenotipo pertence: Tenho uma testa curta, bochechas redondinhas, peludo e tenho um temperamento irrascÃvel. A que fenotipo pertenço?
Doutor Oliveirinha especialista em fenotipos esquisitos : Ora atendendo à des crição que acabou de me fazer, eu diria que pertence, sem dúvida, a uma tribo perdida………de ursos é claro!
A galinha da minha vizinha é mais gorda do que a minha
Na Alemanha, o nÃvel de vida é melhor do que em Portugal, no entanto, tem as suas vantagens e desvantagens como em tudo na vida. Lembro-me que em Hannover, por exemplo, o aluguer de um apartamento rondava os 1000 €, algo que para um jovem em inÃcio de carreira é bastante caro. A malta lá não saà todos os fins de semana, é demasiado caro, come uma refeição de faca e garfo por dia, não convive tanto quanto nós cá em Portugal. Afinal, onde está a tal qualidade de vida? As dificuldades que os jovens têem lá são quase idênticas à s que os jovens de cá passam mas, obviamente com vantagens. Por vezes temos a noção de que lá fora é sempre bem melhor do que cá mas, ao viajar lá para fora e conversar com os indÃgenas, apercebi-me da velha máxima que se aplica a todos os paÃses com as devidas excepções. Se és assalariado estás feito ao bife!! Trabalho mais trabalho e contar os tostões até ao final do mês.
quinta-feira, agosto 26, 2004
Caça às bruxas
" as gajas da direita são mais bonitas que as gajas da esquerda" é anti-democrático e revela uma necessidade muito grande de Prozac. Curem-se! há fármacos maravilhosos que depelam esses desvios.
" A raça ariana está ameaçada pela constante imigração de negros" enfim o que há a dizer acerca disto? Lagartil em doses industriais colocaria as pessoas que proferem tais imbecilidades num estado catatónico profundo a bem da nação.
Não se ficam por aqui, muitos doutrinários de movimentos antidemocráticos, de vários quadrantes, Esquerda e Direita, servem-se por vezes de debates, ideias e estudos cientÃficos para doutrinarem as suas convicções. É exemplo as discussões acerca do tema raça em que muitos doutrinários da supremacia branca, se refugiam em estudos supostamente cientÃficos para reforçarem as suas ideias. Mas ainda há pior que isso, há aqueles que revelam estudos cientÃficos que, apesar de terem um sentido objectivo, são detorpados por imbecis que pretendem ver em estudos cientÃficos pontos de apoio para doutrinação, apesar destes não existirem.
Um dos maiores perigos a que estamos sujeitos, pelo menos os mais incautos, é a teoria da raciologia. Esta teoria assenta na hierarquização da humanidade em raças como ferramenta para a legitimação de sistemas de dominação racial em deterimento da explicação, cientÃfica apenas e ainda não conclusiva, da variabilidade humana. Gradualmente, os conteúdos desta doutrina, a raciologia, começaram a sair dos circulos académicos e intelectuais para o tecido social das populações ocidentais. Tendo em conta que, dois individuos com caracterÃsticas fÃsicas semelhantes não partilham o mesmo DNA e, sabendo já que, por exemplo, todos os seres humanos dispõem da melanina em igual quantidade com a diferença apenas de esta ser mais evidente nuns casos do que em outros. É idiota e imbecil julgar, ou até utilizar, o termo raças humanas, estirpe e etnia com uma base biológica. Os biólogos chegaram, a par dos antropólogos, à conclusão que a raça não é uma realidade biológica, mas sim, um conceito inoperante cientÃficamente para explicar a diversidade humana e dividir esta em raças estanques. Biológicamente e cientÃficamente, as raças humanas não existem. No entanto, a invalidação cientÃfica do conceito de raça não significa que todos os individuos ou todas as populações sejam geneticamente semelhantes, existe pelo menos 1% do código genético de cada um de nós que difere de outros. Estas diferenças não trazem uma divisão dos vários grupos humanos em diferentes raças.
terça-feira, agosto 24, 2004
Nada de confusões nem teorias da conspiração
Por muito apetitosa que seja, qualquer teoria da conspiração, o caso mencionado anteriormente só pode ser confundido com cumplicidade entre BCP e o Estado se, um dia destes, aparecer um iluminado qualquer a dizer que as alterações climáticas registadas no mês de Agosto se deveram a um anticiclone quando se sabe perfeitamente que, as alterações climáticas, se deveram a ovnis como já foi dito aqui, num post anterior, no Raminhos. Nada de confusões se faz favor!
segunda-feira, agosto 23, 2004
A propósito dos ataques racistas a portugueses
Os ovnis andam aÃ
O pessoal do Instituto de Meteorologia e GeofÃsica tem que, rápidamente, tirar um novo curso pois, imaginem, andavam convencidos que as alterações climáticas tinham a sua origem em frentes frias ou quentes e anticiclones. Quanto ao OVNI avistado pelo nosso zézé, devo fazer um apelo à população pois, este ovni, é pacÃfico, só quer alterar o clima mais nada, não entrem em pânico. Só estas coisas é que me fazem rir.
domingo, agosto 22, 2004
A vida tem destas coisas
Actualmente, as corporações que lideravam o paÃs durante o tempo da ditadura continuam a ter poder, aliás, em alguns casos, mais poder ainda. Não é de estranhar os episódios com gravações furtadas, processos que desaparecem, impunidade para alguns entre outras coisas. A saúde, os médicos que partilham a vida pública e a privada numa confusão pegada entre o serviço público e a iniciativa privada, as listas de espera, os genéricos entre tantas coisas. O modelo económico que persiste em continuar com a conivência de successivos governos, que não somente o actual, e de vários quadrantes, a permissividade à evasão do sistema fiscal português enfim tanta coisa que me faz, rápidamente, pensar que a democracia no nosso paÃs, apesar de já ter 30 anos, ainda é uma criança.
sábado, agosto 21, 2004
O duo maravilha
Quando pesquisei, na net, a genética humana, deparei-me com uma quantidade enorme de estudos cientÃficos que, apesar de se intitularem cientÃficos, fazem mais jus à veiculação de ideias e correntes de pensamento. Sempre foi, históricamente, conhecida a relação Ãntima entre ciência e poder polÃtico, e nos tempos que correm, isso não é excepção. De todos os estudos, há um aspecto em comum, o fundamento cientÃfico, mesmo que, por exemplo, se veicule a ideia da superioridade de uma raça em deterimento de outra.
A análise efectuada a vários blogues que abordam esta matéria indicam que, felizmente, há pessoas que se interessam por esta temática e que, brilhantemente, chegaram à conclusão que as várias populações humanas, na realidade, estão de tal maneira interligadas por antepassados comuns que é muito improvável conseguir-se defenir uma raça "pura". No entanto, ainda há alguns individuos que ainda veiculam as mesmas teorias racistas mesmo depois de lerem os mesmos estudos que consubstanciaram a teoria da inexistência de tão variadas raças humanas.
Um exemplo de tamanha idiotice chapada é este comentário de um inegrumeno a um post acerca da coloração de pele dos europeus meridionais.
Ora leiam lá e digam lá se o rapazito é ou não é um idiota chapado?!
Human = Nordic, Borreby, Brunn, Nord-Atlandid, Paleo-Atlandid
Nonhuman = everyone else.
Feel the north winds blow!Rock!ultra Nordish 08.20.04 - 11:50 am #
Moral da história: Há uma enorme confusão, por parte dos geneticistas, no que toca a conceitos como raça, etnia e outros. Como tal, exorto a todos eles que tenham mais cuidado na utilização destes conceitos. Outro aspecto que pretendo focar aqui tem a ver com a minha visão e vontade de abordar esta temática. A inexistência de raças humanas é uma teoria arrojada mas que, indubitávelmente, parte do campo das Ciências Sociais, e como tal, quando se afirma que não raças humanas, diz-se que, acima de tudo, que não existem raças humanas tal como foi construÃdo o conceito nos séculos passados. Assim, não se pode categorizar uma determinada população como pertencente a uma ou outra raça pois, esse aspecto, é relegado em prol de outros aspectos como a adequação ao clima, sua influência na biologia humana e repercussões em posteriores e anteriores contactos com outras populações. É irrelevante para mim saber se a população portuguesa tem mais ou menos influência deste ou daquele genotipo, o que é relevante é saber como este ou aquele genotipo influenciaram o genotipo actual português.
Assim, cada vez que se abordar o tema no raminhos, este será abordado sob um ponto de vista social apenas. De resto, podemos fazer recurso ao etrusco e racial reality blog para conseguirmos aprender algo mais, sob o ponto de vista cientÃfico, acerca da temática referenciada agora.
Por fim, aconselho o Etrusco e o racial reality blog como referências para aprendizagem de um tema, apaixonante, que é a genética humana, raças humanas e outros temas análogos.
P.S : Como é que consigo contactar o etrusco via email?
sexta-feira, agosto 20, 2004
Que tal uma perspectiva histórica acerca do tema?
Santana o Filantropo
O altruÃsmo é tão bonito.
Filosofia de Algibeira
A interacção que temos com outras pessoas ensinam-nos a criar expectativas, a desfazê-las e a reconstruir novas. Por algum motivo, tentamos inculcar as nossas expectativas noutras pessoas e, de uma forma exigente, aproximamo-nos ou afastamo-nos consoante as expectativas que criamos, previamente, formulando assim ideias, conceitos, apreciações. Apesar de o facto de se criarem expectativas em torno de pessoas, e não só, ser algo, de alguma forma, instintivo, fechamo-nos ao que é novo. A serenidade que as experiências passadas na nossa vida trazem, ensinam-nos a não criar expectativas, ou pelo menos, a não criar tantas.
Lá fora há um mundo vasto e cheio de novas expectativas, e estas, não são mais do que o caminho que temos que percorrer, mais directo ou sinuoso mas que, imperativamente, tem que ser percorrido. É tempo de aligeirar as expectativas, e dessa forma, tornar caminhos anteriormente sinuosos em auto-estradas.
quarta-feira, agosto 18, 2004
Raminhos International Show
Agora pensando bem, e tendo em conta, o cariz internacional do raminhos, não será este o caminho para a Fama?
Nota para mim mesmo: Encomendar limusine, pelo sim pelo não, aderir a uma corrente qualquer espiritual, escolher modelo fotográfico, ou várias.
A fama tem destas coisas!! ehehe
Etrusco no seu melhor
Parabéns Etrusco keep up the good work
Teve que ser, não pude evitar
Uma coisa é ir contra as teorias nórdicas de uma “raçaâ€� superior em relação à s meridionais, e a outra é estar contra essa teoria como suporte para a fundamentação de uma teoria que “proveâ€� que os nórdicos estão errados porque os meridionais são superiores. A diferença é de quilómetros e neste caso aplica-se o verde à descontrução, cientÃfica e despreconceituosa, da teoria da superioridade nórdica, e a cor azul à teoria de reacção que subverte, dentro da mesma lógica, a teoria de superioridade nórdica com o caminho inverso, ou seja, com a mesma argumentação tentar provar que os meridionais são de facto superiores aos nórdicos. ConvÃnhamos que é no mÃnimo surrealista.
terça-feira, agosto 17, 2004
Prefere loiras ou morenas? muitas.....
segunda-feira, agosto 16, 2004
O conceito de raça Humana
Sempre fez parte do instinto humano a necessidade de se inserir em grupos. Esta necessidade gerou comportamentos de aproximação e exclusão entre grupos. de alguma forma, o ser humano tem a necessidade de se proteger num grupo que, terá concerteza, que ter como forma de conduta e interacção com os restantes grupos e a sociedade, comportamentos identicos aos dos individuos que o compoêm. Apesar dos grupos serem compostos muitas vezes por individuos diferentes, em comum, têem, muitas vezes a forma como estes apreendem os valores sociais da sociedade em que vivem, reflectindo-se como um espelho nos comportamentos que estes têem em grupo.
É minha opinião pessoal que, a discriminação com base na cor diferente de pele e até mesmo na sexualidade dos individuos não é um comportamento natural, é doutrinado. Como tal, é tempo de revolucionar os comportamentos em relação à discriminação com base nas "raças" e nas diferentes sexualidades.
Escuta e escuta bem mas não escutes demais.
Tenho tido a oportunidade de ver mais de perto o funcionamento da Justiça Portuguesa e, depois de muitas visitas a tribunais e a audiências, cheguei a algumas conclusões. Nem tudo é mau como devem calcular, no entanto, não chega sequer a ser bom. Desde investigações feitas e desfeitas conforme os implicados, a depoimentos de testemunhas devidamente doutrinadas, a julgamentos a correr e outros que teimam a empancar, o sistema judicial português vai funcionando, ou não. Processos judiciais ganham-se ou perdem-se muitas vezes por questões processuais. Um papel, um procedimento administrativo pesam mais, por vezes, do que os factos e a verdade. Pergunto-me por vezes, a quem é que isto beneficia? A uma corporação representativa da magistratura? A uma nata de advogados? Sei que não beneficia a justiça, aliás, esta é feita de vez em quando, ao sabor e vontade de quem tem o poder neste paÃs desde tempos mais remotos.
Pedro Santana Lopes propôs um pacto de regime para a nomeação do substituto de Adelino Salvado. Sempre pensei que as pessoas fossem nomeadas de acordo com as suas competências técnicas para os diversos cargos, mas não, em Portugal as funções mais importantes são ocupadas por consultores, gestores e demais que opinam e opinam e no final, resultados zero. È fácil propor um pacto de regime de alguém que ficará sob controlo do governo mas com o aval da oposição, assim os Adelinos continuam a escutar e as investigações a empancar. Não haverá, na PolÃcia Judiciária, alguém que, tecnicamente, seja capaz de exercer o cargo? Parece que não, esses ouvem demais.
I´m back
sexta-feira, agosto 06, 2004
Economia essa ciência do "oculto"
Quando num paÃs como é o caso de Portugal em que, fugir aos impostos é norma doutrinária da maioria dos contribuintes, é claro que, nenhum governo pode personificar-se como a razão de todos os males. Por outro lado, temos que ver que a atitude e forma de estar do empresariado português não é a correcta. Isto explica-se porque a maioria dos empresários acha que a necessidade de investimento tem que ser, sempre, complementada por subsÃdios e ajudas do Estado. O Estado deve criar os meios para que a economia funcione de uma forma correcta e dinâmica mas, somente, do ponto de vista da função pública que, deve ser, rápida e célere na execução de todos os actos necessário e imprescindÃveis para o bom funcionamento de um paÃs.
Em conclusão, enquanto o empresário médio português pensar que pode fugir sempre aos impostos por não haver fiscalização minimamente eficaz e, por outro lado, a Função Pública funcionar da forma como tem vindo a funcionar, Portugal, do ponto de vista económico-estrutural, não poderá vislumbrar um futuro muito risonho. Por último, temos que ver o comportamento dos contribuintes em geral, enquanto não se deixar de fugir aos impostos como forma de vida, o Estado, que tem sempre as costas largas, não poderá funcionar da forma mais eficaz. Qualquer das vias, é necessário dizer que gastando vários milhares de Euros em submarinos não é a forma mais racional para um correcto funcionamento de um Estado que pretende a prossecução da satisfação das necessidades mais elementares de uma nação. A economia, por vezes, entra em campos que diremos, do oculto e do misticismo mas, diga-se em abono da verdade, tem regras que são básicas, ou seja, se não entra dinheiro, também não pode sair.
quarta-feira, agosto 04, 2004
Vamos lá a ver se entendo isto...
Estou a pensar propor um negócio idêntico ao da Galp ao Estado. Vou propôr a aquisição da Assembleia da República para fazer daquilo um bordel de luxo em que o pobre também pode entrar. Como não muito dinheiro para investir, os que lá estão, actualmente, vão ter que dar o corpo ao manifesto. Para bem da nação! aceitam-se parceiros para joint-venture.
A ponte entre o ribatejo e lisboa
Por estas e por outras é que eu penso, cada vez mais, que a Regionalização é tão necessária para a região do Ribatejo. Estarmos dependentes de indivÃduos de Lisboa que só se lembram, a muito custo, que esta região existe, quando há eleições, custa bastante atendendo à s carências que esta região possui actualmente. Não quero dizer com isto que não gostemos de Lisboetas, pelo contrário, rimo-nos bastante com eles, são divertidos. A questão da regionalização está, de certa forma, amenizada por via da forma de estar dos locais. O que eu adoro ver são os indÃgenas de Lisboa no verão e na feira do cavalo com os chapelinhos à caçador alpino ( não sei onde é que eles foram buscar aqueles chapéus com as penas de faisão espetadas no cruto do chapéu, como sendo tÃpicos?! ). O contraste é hilariante, o cheiro a mofo e naftalina do chapelinho e o acentuado sotaque lisboeta fazem partir o coco a rir dos locais.
terça-feira, agosto 03, 2004
Programa de festas do Santana Lopes
Tive a oportunidade de dar uma leitura, transversal, no programa do Governo santanista e, consegui chegar ao ponto dois, da introdução, e parei. Reparei que me tinha enganado no programa, o que lá estava escrito, em nada condizia com o que se passa e se passou em Portugal. Levanta-se, desde já, uma questão pertinente, a que paÃs pertence este programa?
Dão-se alvissÃras, ou uma secretaria de estado em Bragança, a quem souber a que paÃs pertence este programa governativo.
Eis a pérola polÃtica de PSL. Vão ter a oportunidade de ler esta panfleto publicitário, a quê não sei bem mas enfim, deste governo santanista, e daÃ, poderão verificar se estou enganado quando digo que estes tipos devem estar meio esquizo.
“1 – O programa do XVI Governo Constitucional que agora se apresenta à Assembleia da República assenta na continuidade das polÃticas desenvolvidas pelo XV Governo Constitucional.â€� (Valha-nos Nossa Senhora do Apito)
A legitimidade democrática que lhe dá origem é a mesma. A maioria parlamentar permanece intacta. O compromisso com os eleitores não se altera. A avaliação que deverá ser feita, pelos portugueses, no final da legislatura, não será de partes separadas, mas sim de um todo. Será o resultado da acção dos dois governos, do que já foi feito e do que ainda será realizado, que o paÃs julgará.
A legitimidade democrática que lhe dá origem é a mesma? Querem ver que houve eleições e eu não dei por nada?
O compromisso com eleitores não se altera? Não me digam que o José Manel vai voltar de Bruxelas?! Valha-nos a nossa senhora do apito, outra vez.
A avaliação que se refere, compete-me informá-lo que, chumbou na frequência e terá que ir, imperativamente, a exame nas urnas meu caro, nesta matéria ainda é o povo que fixa as notas ok?!
Compromissos assumidos e já cumpridos foram alguns como por exemplo, os submarinos, o défice manipulado, o desemprego entre outros compromissos.
“2 – Os dois anos de trabalho do XV Governo Constitucional marcaram, de forma incontornável, a história de Portugal.�
O terramoto de 1785 também, capisce?
“3 – Hoje Portugal é um paÃs com esperança e ambiçãoâ€�
Eu não digo que os tipos estão esquizofrénicos! Aonde é que eles vivem? Certamente que os milhares de desempregados pensam assim mesmo.
“Os critérios de rigor e de verdade que, finalmente, se impuseram às contas do Estado, permitiram o cumprimento, com responsabilidade, dos compromissos impostos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.�
Mas eles acreditam mesmo naquilo que dizem ou pensam que somos assim tão estúpidos? Rigor nas contas? Vendemos o que tÃnhamos para vender, a despesa pública subiu assustadoramente, investimos em equipamentos desnecessários como são exemplo os submarinos e ainda falam em responsabilidade?
Estarão a falar do mesmo paÃs?
segunda-feira, agosto 02, 2004
Por falar em preconceitos....
Normalmente, as reuniões devem ser convocadas para encontrar soluções para certos de determinados problemas, sendo que, o garante de uma reunião produtiva é, imprescindivelmente, o pragmatismo como os problemas devem ser equacionados, dando como é exigido, uma ênfase maior na solução do problema em vez do problema em si. Das reuniões, infindáveis, que tive com partidários do PSD, num contexto laboral, graças a Deus, havia sempre a particularidade de se falar horas a fio no problema e de quem o provocou para que, depois de horas de discussão, se agendar nova reunião para encontrar soluções. Claro que, soluções foram-se arranjando algumas, a saca rolhas e na maior parte das vezes, extemporâneas. Havia sempre outro factor que me deixava perplexo, o sucessivo e incessante recusar de chegar até ao problema, ou seja, de falar com quem tivesse cometido o erro e, de uma forma frontal, questioná-lo acerca do porquê. Dessa deficiência resultava sempre jogos palacianos, preconceitos e ideias estapafúrdias que resultavam, sempre, na agudização do problema.
Para se ser lÃder, primeiro, tem que se nascer lÃder, em segundo é necessário que, intrinsecamente, se seja organizado e saber planificar com provas anteriormente dadas. De repente, não consigo associar esta última ideia ao novo Primeiro Ministro. Quem por natureza consegue liderar, sabe perfeitamente, o que fazer, resume as reuniões significativamente. Não necessita de tantas reuniões, nem de apontar culpados pois tem uma noção concreta do que é um sistema que, forçosamente, tem de funcionar com pessoas, diferentes entre si, e que, para além de seu orgulho, anda também o orgulho e a percepção, diferente, dessas mesmas pessoas que o executam.
domingo, agosto 01, 2004
Eu e o Barão Vermelho
É impressionante o detalhe e a precisão das histórias mais recondidas que o meu avô tem da minha infância e da dele. À tarde passei directamente para uma nova era da aviação, o jacto. Aà tive a oportunidade de ver os aviões mais modernos mas, apesar da tecnologia maravilhar qualquer um, não apreciei muito. A sensação de lutar no ar contra um inimigo que, olhos nos olhos, pode ser confrontado, sempre me entusiasmou muito mais. Foi um dia mágico para mim, jamais me irei esquecer, e o Barão Vermelho também não, acabei por o derrotar a caminho de casa, no ford cortina branco do meu avô.
Américo Oliveira, natural de Aveiro, órfão de Pai desde os 3 anitos de idade, Socialista de velha guarda, viajou pelos sete cantos do mundo, tem imensas histórias para contar. Obrigado avô.