Um estudo efectuado em Portugal acerca das intenções de voto dos jovens Portugueses revela que os jovens portugueses não têm um partido definido, não votam mas estão alertados e consciencializados para questões como conflitos Internacionais, fome, desastres naturais e assimetrias globais. Sem tirar a devida importância da participação de todos nas eleições e, consequentemente, no destino do nosso paÃs, não é de admirar que a juventude portuguesa veja as coisas desta forma atendendo à classe polÃtica que temos e que da qual dou alguns exemplos têm conduzido o paÃs para um espectro negro em termos de futuro: Santana Lopes, Paulo Portas, Morais Sarmento entre outros.
Qualquer das vias a questão não se esgota por aqui. Temos que ter em conta um pormenor importante para a equação que é, indubitavelmente, o multifacetismo de um voto actual. Actualmente, um voto depositado nas urnas em Portugal ou em qualquer outro paÃs europeu determina, acima de tudo, pela vontade expressa da maioria dos votos, a condução do destino de um paÃs num mundo global. A vitória do partido A ou B, determinará a forma como as polÃticas externas serão conduzidas, e daÃ, o próprio destino também desse paÃs. Um exemplo flagrante desta disposição, e deste leque de facetas, é a Espanha. Asnar decidiu, à semelhança de Durão Barroso, apoiar a invasão do Iraque por parte da coligação EUA/Reino Unido e o resultado não se fez esperar a 11 de Março de 2004. Tendo em conta que, um voto actualmente, é muito mais do que a escolha simples e directa de um determinado partido, mas sim, a escolha de um partido e de um enquadramento polÃtico internacional, pelo menos, não admira que, os jovens portugueses, não se sintam suficientemente convencidos em votar num determinado Partido, já que estes, em Portugal e no Mundo Ocidental, uns mais que outros é claro, estão a contribuir para o estado de coisas actual em termos de polÃticas globais que estão a fomentar o aumento do declive entre paÃses desenvolvidos e sub-desenvolvidos.
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