quinta-feira, abril 14, 2005

Vida cor-de-rosa

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Legendas:

Charles: How could you walk around with that horrible thing around your arm?
O rebento: I was going to ask you the same thing.


Inicialmente até pretendia fazer uma graçola como casamento do Príncipe Carlos de Inglaterra e Camila Parker Bowles mas, bem vistas as coisas, não faz sentido algum porque, para mim, este casamento tem tanto de relevante quanto a influência do ritual de acasalamento dos ácaros da carpete na vida do homem típico de calças na mão. Contudo, ao receber esta imagem com o rebento do príncipe ostentando a suástica no braço, lembrei-me exactamente daquilo que representa para mim a Monarquia inglesa, aliás, qualquer monarquia no mundo. Não propriamente nazi mas sim corporativista, é isso a que tresanda a Monarquia inglesa quanto a mim. As classes “superiores� por defeito de nascença, a bajulação em torno de uma ou várias figuram que nada fizeram para notabilizar mas que, devido ao seu nascimento, ascenderam a uma posição social de destaque para aqueles consumidores ávidos de revistas cor-de-rosa.
Por cá alguns suspiram por uma monarquia cor-de-rosa com muitos artigos acerca de casamentos, intrigas, traições amorosas e outros assuntos de suma importância quer para os ácaros, quer para o homem típico de calças na mão. Tenho como objectivo social, uma sociedade de Liberdade onde todos nascem em igualdade de circunstâncias e livre acesso a todos os seus direitos fundamentais. Isto acontece na realidade ao contrário do que numa primeira impressão tenham pensado. Esta é realidade de quem é poderoso e pode ir a um Tribunal de ver-se livre de uma série de complicações por erros administrativos ao contrário de ser vítima desse mesmos erros por ser desfavorecido. Percebo agora o fascínio das massas cor-de-rosa que lêem as revistas da especialidade. Os leitores dessas revistas vivem no outro lado da colina e sonham, ao ler as revistas, como seria se estivessem no outro lado da colina onde tudo é glamour, tudo parece fácil. Desnecessário será dizer que as figuras do Jet-Set não têm onde cair mortas mas gozam de exposição nas revistas, e como tal, imagine-se, são intituladas de figuras públicas. São actores de uma peça muito mal encenada, com um texto medíocre e com péssimos actores, no entanto, a lotação está sempre esgotada.

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