A leitura de outros blogues dá os seus frutos de vez em quando. O Litanias falou acerca da abertura de um novo templo do Consumo e da relação de algumas pessoas para com estes templos e devoção e sacrifÃcio. Após a leitura desse post, li um comentário no Elsinore, da autoria da Carla do Elsinore, com uma expressão que traduz exactamente o que eu sinto, ou melhor, como eu me sinto, num desses templos do consumismo desenfreado. A expressão é : “ Senti-me como um urso Polar nas CaraÃbasâ€� bingo! na mouche! é mesmo isto que eu sinto cada vez que tenho que ir a um desses templos do consumo desenfreado. Faz-me um pouco de impressão qual é o motivo para levar alguém a enfiar-se um local cheio de pessoas sem um objectivo especÃfico para o efeito, ou seja, com o único motivo cândido de ir ver. Entretanto, a Pollie fez uma caracterização do tÃpico tuga num dos seus passeios pelo Shópingue. Ora vejam esta pérola da coltura tuga: “Tens razao! Como é que me fui esquecer da bela da pipoca? E do fato-de-treino domingueiro? Deixa cá ver mais... a meia branca, os putos ranhosos, o homem de bigode farfalhudo de fio de ouro por cima da camisola interior de alcas... e por aà adiante, que já dá para ver o filme! O sonho de qualquer mulher!â€�
No entanto, este quadro cultural atinge o seu máximo com a chegada dos milhares de emigrantes vindos de toda a parte, trazendo consigo, a cultura tuga que levaram com um sotaque afrancesado muito irritante por sinal. As Ivettes Carinas, os Jeans Pierres, aquele perfume parisiense em pleno Portugal faz-me sonhar com as minhas idas aos centro comerciais, livra !!!
Não quero dizer com isto que nunca tenha ido a um ou que não vá a um Centro Comercial, o que digo é que se vou é muito raramente, com um propósito defenido e numa hora em que não tenha que levar com os profissionais do Shopingue.
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