terça-feira, janeiro 31, 2006

É para amanhã

Muitas foram as vezes em que ouvimos falar acerca da urgência na tomada de medidas que visem o combate ao aquecimento global, pois, os efeitos deste, estão-se a sentir e irão sentir-se cada vez mais. Estou certo que na consciência da maioria das pessoas, esta urgência, é algo a pensar daqui a alguns anos, muitos pensam alguns, para ontem pensam outros. Eu vivo na parte norte do Distrito de Santarém, uma zona que, em tempos já lá vão, era um mar verde cheio de árvores. Actualmente vivo numa paisagem muito próxima, em algumas zonas é claro, a uma paisagem lunar e, para além do aspecto visual, não posso deixar de notar que os Verões estão a ser cada vez mais quentes e os Invernos mais secos e frios. A minha zona é, por norma, mais fria no Inverno do que Santarém e nota-se bem a diferença quando nos deslocamos a Santarém e depois voltamos à minha zona mas o facto é que as temperaturas em Santarém já chegaram aos níveis das temperaturas do Alentejo algo que não causa nenhum desprimor mas que, indubitavelmente, nos põe a pensar acerca do que foram os fogos florestais na última década e os efeitos que estes deixaram.
Lembro-me de em criança quando ia para a escola de brincar com o gelo que abundava nas poças a caminho da escola. Fazíamos das lascas do gelo discos voadores, todos os dias, todo o Inverno até quase as 11 horas da manhã. Actualmente, o gelo só mesmo até às oito da manhã e mesmo assim não é todos os dias e, com isto, podemos ver as alterações produzidas em 10 a 15 anos que, em termos climáticos, nem um mícron de segundo representa.
A questão ecológica e o Tratado de Quioto são, actualmente, a diferença entre a vida ou até mesmo a morte de muitas pessoas a nível global, vítimas de secas, furacões e outros desastres naturais causados pelo aquecimento global. Não é algo de propriedade exclusiva de alguns entusiastas do ambiente é, antes de mais e quanto antes, uma questão individual e prioritária. Há muitas coisas que podem contribuir para um relacionamento profícuo com o meio ambiente e uma dessas pequenas/grandes coisas é simplesmente isto:

1 Garrafa de água dentro do autoclismo

Não estou a brincar apenas estou, com isto, a exortar-vos para pouparem um litro de água potável por cada descarga de água que fazem através do autoclismo. Não se esqueçam que, Portugal poderá tornar-se um Deserto pelo caminhar desta carruagem desgovernada de desrespeito ambiental.

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