quarta-feira, junho 01, 2005

LIVEAID

Irá coincidir com a cimeira dos G-8, a segunda edição do concerto que reúne vários artistas da cena musical em torno de um objectivo comum. O auxílio a crianças africanas vítimas das guerras civis e da SIDA está por base do objectivo que o concerto LIVEAID pretende atingir ao fazer coincidir a data da realização do mesmo com a reunião dos G-8. Bob Geldolf está por detrás desta organização que visa essencialmente abrir as mentes das pessoas para o flagelo que persistem em continuar em �frica 20 anos depois do primeiro LIVEAID. As críticas não se fizeram esperar e as principais acusações foram a de uma tentativa de manipulação deste evento para atingir dividendos políticos devido a uma afirmação de Geldof: …"What we do in the next five weeks is seriously, properly, historically, politically important.". Esta crítica foi proferida pelos media ingleses que, por incrível que pareça, estão mais preocupados com a dicotomia Esquerda/Direita do que com um concerto que pretende apenas auxiliar e alertar as pessoas nos vários locais onde se irá realizar o LIVEAID para esta situação calamitosa que se vive em �frica.
Sinceramente, estou farto desta classe jornalística que procura o escândalo em vez da informação objectiva. O concerto em causa irá unir, creio eu, pessoas de vários quadrantes políticos independentemente de serem esquerda ou direita, aliás, não é isso que está em causa. O que está em causa é o modelo de fazer política dos vários políticos internacionais, esquerda ou direita, que fomentam este estar de coisas. Se me perguntam se um conjunto de artistas musicais irão resolver os problemas que se sentem em �frica, claro está que não mas ajuda. Essencialmente pela pressão que será feita aos G-8 pela quantidade de pessoas que irão assistir ao concerto. É de louvar e a população ocidental, em especial os jovens, estão fartos desta política que, ao contrário do que acontecia 20 anos atrás com o primeiro concerto, está a fazer sentir na pele todos os malefícios deste estar de coisas.

Sem comentários: