Sem querer desrespeitar quem é vegetariano mas (but all that wealthy food concept is rubish!!) é uma treta. Antes demais, devo dizer que consumo e faço pratos vegetarianos agora que tenho um wok. Divirto-me imenso a inventar pratos com vegetais porque, no wok, a carne é meramente decorativa e se não estiver presente ninguém dá por falta dela.No entanto, não sou vegetariano, sou omnívoro, ou seja, arrefinfo o dentinho num pedacinho de carne de vez em quando, à excepção de carne de porco que é demasiado gordurosa pesa embora o facto de que um presunto nunca fez mal nenhum a ninguém ( dieta já foste! ). Essencialmente gosto de comer e cozinhar ( inventar diria antes!!!) e como tal, gosto de explorar todo o espectro da roda dos alimentos onde estão incluídas as proteínas animais. Respeito quem, por motivos gástricos digamos assim, tenha optado por uma dieta vegetariana mas, todos aqueles da tribo urbano que acreditam que não devemos comer carne porque coitadinhos dos animais que eles sofrem à brava ( true so true but ) e nós assim somos os maus nesta confortável dicotomia entre o Bem e o Mal numa sociedade que nos faz desviar no passeio de um mendigo e abraçar um cão que esteja abandonado. Claro que estou a exagerar mas há os “fundamentalistas”, há aqueles que perderam a fé nos Homens e encontram nos animais o conforto perdido de uma amizade sincera que não é, julgam eles, possível com os Homens. Mas é pacífico que não queiram comer animais, o que não é pacífico é a veiculação da ideia de uma alimentação saudável estritamente vegetariana porque, esta como outra que não seja equilibrada não é saudável. Argumentarem que a falta de vitaminas e ferro pode ser complementada por suplementos é um argumento nefasto porque senão quem come presunto o dia inteiro também pode complementar a sua dieta com suplementos, neste caso comprimidos para o colesterol e coração ( cruel eu sei mas é um silogismo possível para o argumento vegetariano para os suplementos de vitaminas B12 e ferro ) e assim evitar por uns tempos o colapso total. O ideal é uma dieta equilibrada e comer carne em quantidades certas que, no caso português, não acontece porque meio bife é o suficiente para um Homem adulto mas quem come só meio bife. Devemos comer bem e mais vezes em menores quantidades e quanto aos pratos vegetarianos podem ser consumidos em alternância com a carne.
Compreendo que, para quem viva numa cidade e que não tenha sido habituado a conviver com animais e não tenha a experiência conhecer a natureza, lhes faça confusão toda esta história de matar animais para nosso alimento mas essa é a Lei da Natureza, ou melhor, no nosso caso seria recolher carne do tútano dos ossos dos animais mortos por outros predadores de acordo com a nossa evolução humana, mas lá entendemos que seria melhor domesticar os animais e poupar energias para encontrar carne. O problema aqui é que desde o início da agricultura, caça e recolecção de alimentos variados, até ao presente momento, passaram-se centenas de milhares de anos e o nosso organismo adaptou-se ao consumo, esporádico, de carne e não ao consumo exclusivo de vegetais, daí não ser natural comer só vegetais. O problema aqui tem a ver com a criação de mitos urbanos que vão e vêem ao longo dos tempos e que neste caso criaram o mito de ser-se vegetariano para vivermos mais e melhor, o que, em comparação com alimentação incorrecta do bitoque a boiar em óleo tem de facto amplas e vastas vantagens mas, não é uma alimentação saudável, nem deve, para quem gosta de animais, ser a forma de entender a natureza porque esta é cruel. No dia que descobrirem que as plantas têem sentimentos vamos começar a comer ar, parece-me.
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