quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Fumo

Daqui escreve um ex-fumador que largou o vício fez no mês passado dois anos. Não pretendo desbruçar-me demasiado acerca da Lei Anti-Tabaco apesar de achar que esta tem alguns pontos os quais eu estou em desacordo, o que me leva a escreve este post é outro aspecto apenso à lei Anti-Tabaco. Há por aí um sentimento, por parte dos fumadores, de perseguição, excesso de zelo por parte de quem legisla de incompreensão quiça também, mas acerca disso temos que ver que o prazer de um fumador colide, se satisfeito no mesmo local onde estejam não-fumadores, com o bem-estar e saúde dos demais já para não falar na sua própria saúde. O ponto, todavia, a que quero chegar em relação a este ponto prende-se com ofacto de me parecer que há uma espécie de vitimização dos fumadores por, dizem eles, estarem a perder o direito a fumar. Ora, direitos há mas a fumar provocando prejuízos sérios à sua própria saúde e á dos outros não há, sejamos francos e realistas, mais, alimentar esta ideia de vitimização é entrar num discurso de um viciado pura e simplesmente. Que um fumador é um viciado é um facto e quem ainda não percebeu é porque tem um problema grave em termos de percepção cognitiva. Mais digo-vos vício por vício, fumo por fumo, mias vale fumar um droga leve como a canabis que ao menos assim tem-se proveito naquilo que se consome, tabaco só alimenta os cofres do estado e da tabaqueira nacional e a Phillip Morris. Sou a favor da despenalização e consumo livre mas controlado de canabis, pesa embora o facto de não ser grande consumidor da substância. Quanto ao tabaco que de prazer trás pouco, ou melhor, três ou quatro cigarros por dia porque os restantes são só para entupir o pulmão e matar o vício, é de combater pela capacidade aditante da substância e pelo facto de estar a alimentar um lobby pernicioso do tabaco nacional e Norte-Americano.

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