Tudo tem a sua primeira vez e a minha primeira concentração de motard não é excepção. Digo a primeira porque, tal como aconteceu com esta que vi, pode acontecer ir sem querer a mais uma. É um local curioso onde indivÃduos de meia idade vestem-se com fatos de cabedal preto da cabeça aos pés chegando ao ponto, inclusivamene, de nos interrogarmos acerca de um ou outro fato que mais parece um cenário bondage do que outra coisa. Barriga proeminente, colete sem botões ( até porque não valeria a pena atendendo ao tamanho do colete e da barriga) insÃgnias de vários clubes do diversos pontos do paÃs, um púcaro para beber cerveja e eis que encontramos o motard tÃpico, pelo menos, este arquétipo era dominante na concentração onde fui. Os shows de strip-tease ou expressão corporal como lhe queiram chamar com moçoilas à beira da pré-reforma, as bandas de rockalhada a debitarem muito decibéis e uma valente bebedeira são o ambiente possÃvel numa concentração de motards mas há algo ainda mais interessante, os grunhos. Numa fila à espera de um mÃsero fino já ia a noite muito avançada começei a ouvir um diálogo entre motard que aviava os finos e outros que esperavam pelos ditos finos.
Motard barista: ArgHHHH!!!!
Motards à espera de serem servidos: ArgHHH!!!!
Motard barista: ARGHHHHH!!!!!
Motards à espera de serem servidos: ARGHHH!!!!
Dois finos em cima da mesa e os motards vão-se embora com sorrisos de quem partilhou um momento bonito de diálogo profÃcuo ou mais não fosse terem conseguido dois finos mais depressa.
Conselho: Para malta que goste de cenários estilo David Linch versão ainda mais sádica de Paris Texas e cenas bondage então as concentrações motard são um must concerteza.
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