Tencionei escrever algumas considerações acerca de alguns acontecimentos ocorridos na semana passada mas, ao idealizar a matriz do texto, reparei que estava perante material de elevada qualidade e com muitos apontamentos de comicidade apesar de se tratarem de assuntos sérios. Isto fez-me pensar acerca do que se passa actualmente no nosso paÃs e concluir que vivemos num circo Monty Python com uma produção gigantesca, à escala de um paÃs, composta por 10 milhões de figurantes. Quando neste paÃs, digo circo sem desprimor para os Circos existentes com palhaços e leões à solta, se produzem como candidatos à Presidência da República dois velhos que parecem tirados de uma produção do Jim Henson, é óbvio que a primeira elação e retirar disto é a de que alguém anda por aà a brincar com todos nós. Errado, ninguém está a brincar com os demais a propósito destas duas candidaturas, pelo contrário, essas pessoas apenas estão raciocinar bem atendendo a ridÃculo a que chegámos neste paÃs. É importante vermos que, neste circo chamado Portugal, o sério é cómico e o que é cómico é sério. Parece que fomos deslocados para os nossos antÃpodas e a gravidade não actuou, pelo que, como estamos de cabeça para baixo e pés para o ar, começámos a pensar com os pés em vez de ser com a cabeça ( faço uma pequena nota para referir que, felizmente, a Nova Zelândia ainda usufruà dos maravilhosos efeitos da Lei da Gravidade).
Num paÃs de Fátimas Felgueiras, Majores e Zé Zés Camarinhas a um escala industrial, o rÃdiculo é norma e o humor irónico e surrealista é lei. Contudo, continuo a preferir o original dos Monty Phyton pelo bom gosto e inteligência nos gagues que compõem os textos. Por cá, esta produção do Circo Monty Phyton que é Portugal, o texto é mau, as piadas muito repuscadas e os actores maus.
Conclusão: Procuram-se guionistas com provas dadas para textos cómicos na produção à escala nacional do Circo Monty Python chamado Portugal.
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