Como o dia do alho porro ou da couve de bruxelas, hoje, é dia da Mulher. Perdoem-me as mulheres que lerem isto mas, esta efemeridades simbolÃsticas, fazem-me confusão à cabeça. Durante 364 dias do ano a Mulher é devotada quase ao ostracismo mas, neste dia, é diferente é dia da Mulher, um dia em que as mulheres devem esquecer-se do ostracismo a que são sujeitas e aceitarem subservientemente os pequenos gracejos comerciais estabelecidos através de flores e cartões pré-feitos à venda em qualquer papelaria que pretenda ganhar dinheiro.
No Domingo, na Turquia, houve uma manisfestação a favor dos direitos fundamentais das mulheres na Turquia que foi violentamente reprimida. Nos Estados Unidos um armazém de vestidos de noiva abriu as portas aos saldos para gáudio de centenas de mulheres que acorreram e correram como se da solução para a fome se tratasse. Dois momentos, dois continentes, dois exemplos cabais do que é a discriminação contra as mulheres.
Por último, e já que existe dia para quase tudo nesta vida, porque não o Dia Internacional da Gaja e do Gajo?
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