Creio que tenhamos batido no fundo no que concerne a vida política Portuguesa. Actualmente a política portuguesa, no parlamento mais propriamente, está dominada pelos discíplos do contraditório, jotas com aspirações a conselho de admnistração e uns quantos que ainda não perceberam bem o que estão lá fazer mas, pelo sim pelo não como ser deputados ainda tem as suas benesses, vão ficando por lá. Não é um ambiente perfeito para proliferarem tecnocratas sem habilidade para o contraditório e com uma lingua que os compromete de cada vez que se ouve. A comunicação social sempre deu maior cobertura à polémica e menos à informação rigorosa sobre o debate geral da nação, e como tal, os disciplos do contraditorio fazem de seu repasto todos aqueles poucos tecnocratas que debatem ideias com a inflamação de umas quantas interprelações parlamentais e nos media a fazer valer o contraditório e a alimentar a polémica barata sem debater uma única ideia. Para mim, o exemplo paradigmático de um adepto do contraditório estéril em ideias é Paulo Rangel. Navega na mixórdia da polémica, não tem ideias e procura inflamar o seu discurso com propaganda barata sem conteúdo, é uma raposa que é da nossa opinião e da contrária se for necessário. Não está sozinho o aparelho do bloco central está bem cimentado nos media, e estes, trabalham para quem lhes paga o salário no final do mês ou não fossem os canais televisivos detidos por notáveis dos aparelhos políticos que pretendem lançar a mixórdia para denegrir a imagem de alguém e nunca para informar. Nisto, quem no "povo" poderá confiar na classe política? Será que compensa mesmo assim? O eleitorado tem a memória de um peixe e a formação de um azeiteiro e como diz o ditado, o crime compensa. Leva-me a pensar que o debate de ideias é uma miragem algures entre a terra de oz e Shangri-Lá como quem segue pela estrada dos tijolos amarelos. Haverá genuinamente espaço para o debate de ideias na política portuguesa? Creio que os tecnocratas se tenham amedrontado com esta gigante novela de faca e alguidar que é a política portuguesa e para trás ficaram os adeptos do contraditório e que fazem da polémica arma política. Esperemos mais independentes de vários quadrantes a candidatrem-se, precisamos deles desesperadamente!
Como diria um amigo meu, a política é uma coisa muito séria, pena é que não seja feita por gente séria. É altura de mobilizar em torno de movimentos cívicos para o debate de ideias fora dos aparelhos partidários.
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