Vai abrir em breve a época de caça mas antes disso é necessário conhecer bem as espécies que vamos caçar.
Primeiro Espécimen
Manuela Ferreira Leite ex-ministra da educação e das Finanças dos governos Laranjas de má memória. Vamos posicionar esta senhora porque antes de pintarem-na como a salvadora da pátria e a endeusarem com uma série de “debates fajutos” opiniões “desinteressadas” de alguns comentadores políticos pagos pelas empresas de comunicação de alguns notáveis citrinos, é preciso esclarecer alguns aspectos acerca da senhora. Assim,para posicionamento, temos que tranquilizar os portugueses que se queixam da educação e da saúde neste país e que possam ter a ilusão que Manuela Ferreira Leite poderá resolver a questão senão leiam este excerto de uma entrevista dada por Manuela Ferreira Leite:
A ex-ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite afirmou esta terça-feira que se o Governo for honesto não pode baixar os impostos e defendeu que o Estado deve retirar-se de sectores como a saúde e a educação, noticia a Lusa.
«Se o Governo quiser ser sério e honesto não tem nenhuma margem para baixar impostos», declarou Manuela Ferreira Leite, nas jornadas parlamentares do PSD, que terminam hoje em Vilamoura, no Algarve.
«Não existe margem de redução de receita para conseguir colmatar qualquer tipo de aumento [de despesa]», alegou, apontando a eventualidade, por exemplo, de um crescimento das despesas com desemprego face ao valor previsto. (...)
Questionada depois pelos deputados do PSD sobre as funções do Estado, Manuela Ferreira Leite respondeu que começaria por privatizar «aqueles sectores em que os privados já estão, como a saúde a educação».
«São dois sectores em que não vejo porque é que o Estado não se retira», disse, referindo que «antes pelo contrário, [o Estado] cada vez está a entrar mais».
Muito bem, para todos aqueles que ouvem o Sr. Paulo Rangel a falar acerca do estado da educação e da saúde podem ser induzidos no erro de pensar que este lhes irá devolver o Sistema Nacional de Saúde gratuíto como já foi em tempos que já lá vão, é preciso dar-lhes a tristre notícia que estes senhores se chegarem ao governo vão fazer o oposto o sistema de saúde e de educação gratuíto. Há muitas oportunidades de negócio e a demagogia barata é suficiente para tapar os olhos da populaça que está farta de não ter cartão de crédito com plafond ilimitado para comprar as bugigangas que sempre comprou.
Segundo Espécimen
O Senhor Paulo Rangel conhecido pela demagogia barata disse no rescaldo das eleições que estas não tinham sido eleições castigadoras dos governos europeus porque na Polónia, França e Alemanha os governos no poder, desde 2007 por sinal com dois anos de mandato e pouco tempo ainda para terem desgaste político, não tinham sido derrotados. Pois é mas os partidos derrotados, todos eles já estavam na recta final dos seus mandatos e sabemos o quão desgastante isso é para um governo, no entanto, o Sr. Paulo Rangel decidiu dar o seu perfume de demagogia barata mais uma vez.
Terceiro Espécimen
O Sr. Nuno Melo do qual tenho muita dificuldade em perceber qual o seu projecto político para a Europa pois nos seus cartazes apenas dizia que não estava a brincar às reformas sem deixar perceber quais as reformas a que se referia. É hábil ao saber utilizar bem a natureza pérfida da ignorância humana em tempo de crise que se vira sempre contra o que é difertente alimentando a fornalha viva do preconceito, indicando que os estrangeiros seriam a razão da crise e que deveriam ser expulsos do país. Sim expulsos do país porque concerteza os jotinhas do PP não conseguem concorrer aquela vaga limpar tabuleiros no Vasco da Gama porque a vaga foi já ocupada por uma estrangeira, o drama, o horror!!!
Em suma, a saisson de la politique abriu agora que o PSD espreita o poleiro novamente. Devo confessar que já tinha saudades de destilar veneno e o PSD é excelente a dar motivos de riso e chacota que auguro tempos muito auspiciosos para o humor político.
Boa caçada!!!
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