Só título fez alguns remexerem-se nas cadeiras outros esfregarem as mãos de contentes mas é isto e muito mais, o que suscita esta questão. O que se está a passar actualmente nos mercados internacionais com a falência de bancos e, inclusivamente, de países, pelo menos, o espectro das suas falências, faz com que muitos tenham reflectido acerca da possível falência do modelo capitalista. Não pretendo fazer a apologia do capitalismo mas creio, todavia, que esta crise não seja suficiente para falir, digamos assim, esse sistema politico-económico mas sim para alterar radicalmente a posição que o Estado como regulador da actividade económica preconizada por players ávidos de lucros fáceis a qualquer preço, e na forma como certos apologistas do capitalismo pensavam que esse sistema aguentaria em termos de prácticas mais criativas de especulação de mercados e negócios de puro chico espertismo com a mão sinistra de uma certa classe política teve por enquanto formas de se manter no poder graças ao imobilismo cívico dos eleitores em geral. É nesta altura precisamente que o movimento cívico deverá crescer com a participação da população em movimentos cívicos de catarse política à forma de fazer política actual. Toda esta crise estava anunciada e os responsáveis identificados desde à muito tempo, resta saber quando e como os responsavéis serão responsabilizados.
Quanto à questão acerca do Capitalismo, ou seja, se este morreu ou não, responderei qe não mas que toda uma séria de correntes ideológicas perniciosas e periféricas como o neo-colonialismo sim, estas morreram porque a salvação desta crise é repartir a riqueza e investir na criação de classes médias em pontos do globo onde a pobreza reinava. Assim, os Estados Unidos não serão a única salvação aumentando as exportações para os Estados Unidos a custo de uma classe média norte-americana com poder de compra fictício, mas sim, a emergente classe média chinesa e indiana.
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