terça-feira, julho 24, 2007

Calor e Verão

Calor e Verão puxam férias e gelados , ah pois é!!! Este menino vai tirar uns dias para ir ao Festival de Sines. Entretanto, you can give what I whant!!! I´ll give you what you like ;) Ice Cream e férias

New Young Pony Club, curtam!!




Entretanto vou ter o prazer de assistir à actuação de Oumou Sangaré, do Mali, no Festival de Sines, fiquem com um tema desta diva da música Africana.

domingo, julho 22, 2007

Bois de Trabalho

Provavelmente nunca os viram a trabalharem no campo. Refiro-me aos bois de trabalho, ou melhor, os bois amarelos que trabalhavam nos campos no tempo dos meus avós. Bois enormes e amarelos que trabalhavam incansavelmente o dia inteiro para irem para a "loja" comerem o seu feno e deitarem-se nas camas feitas de palha limpa. Tinham uma vida fatíca pois, a vida deles, resumia-se a trabalharem no campo ou a puxar as juntas de bois até não puderem mais e serem mortos. Quando se ajoelhavam nas patas dianteiras a resolução das suas vidas estava muito perto. Eram bens preciosos e quem as tinha, as juntas de bois, tinha aí uma fonte extra de rendimento e carne quando já não prestavam mais para trabalharem. Sem querer comparar-nos a bois de trabalho directamente temos que, no entanto, reflectir sobre o que somos e que representamos nós para as esferas de poder. Nascemos controlados e planeados pois, nós como filhos de alguém, nos tempos que correm, somos um luxo ao alcance de alguns apenas, vivemos a crédito sobre o soldo de um dia inteiro de trabalho extenuante em que o sol, esse, o mesmo dos bois, se põe cada vez mais tarde. O descanso esse vem algures, actualmente, aos 65 anos de idade mas um dia virá que será aos 70 anos ou até mesmo aos 74 anos, ou seja, assim que nos ajoelharmos nas patas dianteiras e o nosso fim estiver próximo claro está porque deixamos de ser contribuintes e tornamo-nos em beneficiários, logo, somos despesas e essas têem que ser cortadas a todo o custo pelas esferas de poder. Temos que reflectir se teremos que viver num mundo que é ditado em esferas de poder das quais as caras visíveis são os políticos comandados por outros, as tais esferas do poder.
Não nos reserva o futuro uma morte induzida por já não prestarmos para trabalhar mas, algures nas esferas do poder, somos números incomadativos pois somos custos. Não temos cornos como os bois, não somos amarelos nem comemos palha mas quanto ao resto partilhamos uma vida fatídica.

quarta-feira, julho 18, 2007

Putos dos Bonés

Bolas!!!! Não suporto os putos dos bonés dos New York Yankees e afins. Não suporto o visual nem a atitude absolutamente execrável deles. Juntem um puto anormal de boné e um carro xunning e temos a tenda armada com um anormal e uma arma letal cheia de autocolantes e bufadeiras. Não suporto a atitude egocêntrica destes putos que se choram por não terem nada mas que se encostam aos país para comprarem toda a merda impingida pela moda vinda directamente dos Estados Unidos. São a geração MTV e nem se pode sugerir dar uma maquia de porrada a esses putos com o taco de baseball porque daria logo um argumento para uma série na MTV e os putos ainda iam gostar : " Ena man vê lá esta cena!!! Eu a levar na boca com um taco de baiseball!! Bué nice tou na MTV"
Será que a única coisa que esta sociedade produziu foi esta geração de miúdos analfabetos funcionais, egocêntricos, vaidosos e balofos? temos que reflectir bastante para sabermos se deveremos fazer sacrifícios para salvaguardar esta sociedade tal como está.
Um gajo de argolas douradas nas orelhas, calças dez números acima a caírem pelo cu abaixo, boné dos New York Yankees e a tratarem-se uns aos outros por "boy" é uma aberração desculpem lá!!!
Quanto fui da idade destes putos a ideia era a revolta, contra não se sabe bem o quê mas o importante era chocar os adultos e fazer valer que estavamos ali, existiamos e queriamos algo ( com o tempo fomos aprendendo o que queriamos e que estavamos a fazer figuras tristes mas faz parte da idade) mas havia diversidade de estilos de ideias, actualmente, há os Lacoste com cabelinho à foda-se e os putos dos bonés que tristeza.

domingo, julho 15, 2007

Editors

Hoje deixo-vos com esta música porque, muitas vezes, o que nos resta é cantar para espantar todos os males. Não estou mal comigo mesmo foram só as eleições de Lisboa que me deprimiram.

terça-feira, julho 10, 2007

Vivo num filme medonho de Monty Pithon

Já disse aqui que, por vezes, dá a sensação que vivo num filme de Monty Pithon. Esta “sensação” renova-se quase diáriamente e hoje avivou-se mais uma vez quando li o título de uma notícia de telejornal “ Anderson Polga está contra o aumento de impostos para os jogadores”. Pois que os jogadores de Futebol já ganham demasiado dinheiro livre de impostos já nós sabiamos, só não sabiamos é que a opinião deste em relação a cumprirem os deveres mais básicos numa sociedade, que é pagar impostos como toda a gente, era notícia digna de registo numa conferência de “imprensa” onde foi colocada a questão a jogador de futebol anteriormente referido. O outro trigger para esta sensação tão real de estar a viver um filme de Monty Pithon foi o debate dos candidatos à Câmara Municipal de Lisboa que atingiu proporções faraónicas de rídiculo. Doze candidatos a rapar o tacho furado, sem ideias nem noção de como resolver os problemas estrutuarias de Lisboa que se prendem, essencialmente, com a especulação imobiliária que provocou o despovoamento do centro da cidade para as periferias. Um ex-ministro a candidato a Lisboa porque, politicamente, é importante segurar esta Câmara Municipal e um tipo qualquer do PSD quer serve para todo o serviço e o Mona Lisa, vulgo Carmona Rodrigues, a estragar o arranjo floral PSD/PP ao meia leca. No meio desta treta toda temos a populaça a aplaudir o individuo que enterrou o país e agora é Presidente e o gajo que, apesar de estar a alimentar a máquina socialista e todos os boys que a compõem, ainda está a endireitar alguma coisa a ser vaiado. Por falar em vaias, vamo-nos vaiar por sermos uns bananas que deixarmos uns gajos laranjas e rosas enterrarem os milhões que vieram de fora em esquemas manhosos e que resultaram em nada não votando neles, hum?!!

Tenho estado mais vezes em Lisboa por motivos pessoais e tenho-me apercebido do que é o país real. O importante é ainda haver uns trocos para uma roupita de marca e passear no shopper porque, o resto é peanuts. Bonés ou óculos enormes à eighties que (felizmente consegui sobreviver a essa moda na altura mas actualemente tenho que os gramar na rua bahhh!!!) enfadam, brincos e piercings em todo lado e a vidinha vai bem enquanto houver guita para gastar no shopper.

Perdoem-me o pessoal que vive em Lisboa e que é fixe mas, Lisboa, Pita que a paróca!!! Isso não é o país que eu conheço.