quarta-feira, março 28, 2007

Não quero que sejas simpática

Não quero que sejas simpática. Não quero a candura de um rosto com sorriso armado de tenda de saltibanco que hoje está e amanhã partiu. Não quero sentir o cheiro dos doces e ver a caravana partir sem me levar com ela. Quero que compreendas que sou rude, durmo no chão húmido debaixo dos nossos pés deitado nos declives aguçados onde, ao meu lado, está quem quer estar comigo apenas a partilhar o meu céu, as minhas estrelas e o meu chão.

segunda-feira, março 19, 2007

Voltei de lá

Sou, até um certo ponto, nostálgico ao ponto de rever algumas séries televisivas que preencheram a minha infância. Com o devido desconto porque algumas delas, vistas agora, percebemos que são de qualidade duvidosa mas, na altura em que as vimos, tinham um encanto maravilhoso. Um exemplo flagrante disso é a série televisiva Duarte e Companhia que, na altura, prendiam-me ao ecrân do televisor mas que agora dá para ver que tinhas algumas cenas um pouco farsolas.


Na altura como era miúdo deixava-me encantar por esta série que, apesar de não estar bem feita para os tempos de hoje, estava bem feita para a altura. A inocência fez-me ver com outros olhos a série televisiva. Em suma, como foi uma série que preencheu um lugar especial na minha infância eu tolero bem a reposição desta, agora, a reposição deste filme dantesco é que vai ser difícil.


Na altura ainda há a desculpa de alguma malta ser jovem e tal, não sabia, ninguém explicou e tal e a coisa passou. Agora, depois do que já conhecemos destes dois personagens de série cómica duvidosa, vai ser difícil digerir, ou melhor, não há pachorra sequer para os aturar numa reposição bolorenta em fecho de emissão mesmo antes do hino a passar em horário nobre.
Portanto, em relação à reedição destas duas personagens devo dizer que não gostei da primeira emissão que foi sem conteúdo, argumento muito pobre, mau gosto e uma realização sofrível. A segunda edição será concerteza um pouco mais do mesmo ou senão, cada vez mais do mesmo mas em quantidades industriais.

Uma imagem vale mil palavras

quarta-feira, março 14, 2007

O meu Império

Não tenho propriamente um Império na acepção do termo, nem tão pouco uma fortuna imensa mas tenho, isso sim, algumas coincidências felizes na minha vida. Uma delas é o facto de existir uma Vila Nova de Oliveirinha e uma Vila de Oliveirinha, no distrito de Aveiro o que faz sentido pois o meu nome Oliveira vem de lá, com Bombeiros Voluntários e tudo. Agora, devo confessar que não esperava ter um grupo empresarial de nome Oliveirinha. Não tenho nada a ver com esta empresa mas quiça não terei um descontozeco um dia ;)

terça-feira, março 13, 2007

Ressaca

Devo admitir que estou viciado na série "Heroes" actualmente a ser transmitida nos EUA pela NBC. Em Portugal ainda não chegou mas, a divina providência A.K.A. internet fez com que, por puro milagre ( neste acredito), aparecesse a série, mais propriamente, os primeiros 18 episódios desta série, no ecrâ do meu computador ( há lá coincidências nesta vida). Entretanto, já vamos na terça-feira e nada do episódio 19, estou a ressacar socorrooooo!!!! hihihihihihi.



Entretanto vou-me entretendo a ver os videos deste artista que me faz partir o côco a rir. Imaginem uma versão alemã ( creio eu) de um Zézé Camarinha a cantar música do mais duvidoso gosto. Numa música que é um autêntico hino à sofistifação possível numa qualquer tasca escura e de higiene duvidosa, o artista, canta efusivamente uma canção cujo refrão diz:

You touch my Tralalá
You touch my ding ding dong

Deixo-vos a foto só para tirarem a piada ao bicho.


O Nome do artolas é Gunther.

quinta-feira, março 08, 2007

Dia Internacional da Mulher

Tendo sempre como ponto de partida que todos os dias são dias das mulheres e dos homens, hoje em especial, pelo simbolismo, é mais Dia das Gajas que os restantes dias digamos assim. Por isso a todas as gajas que conheço e também para as que não conheço, um bom dia da Mulher. Continuo a pensar que todas as mulheres deveriam vir acompanhadas de um manual de instruções mas também, diga-se a em abono da verdade, que tivessem o tal manual também perdia a piada.

domingo, março 04, 2007

Vamos ganhar dinheiro com Museus

A propósito da intenção de abrir um Museu, em Santa Comba Dão, dedicado à vida e obra de Salazar é preciso tomar em conta umas série de aspectos que levam a ter a ideia de eregir tal infraestrutura como a mais absurda e insultante coisa à condição humana. O suposto interesse em mostrar o que há de bom* ou de mau sobre Salazar encerra em si um princípio degradante de como é entendida a cultura neste país. Na ideia desvairada do Presidente da edilidade veio à cabeça a possibilidade de poder trazer ao Concelho umas dezenas de turistas para verem semelhante banho de cultura sobre um monte de esterco retrógado e cinicamente reto. Se é a possibilidade de ver uns euritos a rolarem no concelho devido à ida de turistas, eu aconselharia mas se calhar estarei a estragar com mimos muitos populares e o próprio Presidente da edilidade, que fossem para o local onde querem eregir o Museu e baixem as calcinhas e ganhem uns euritos porque, por absurdo que isso possa parecer, é exactamente isso que estão a fazer ao prestar importância à vida de quem assasinou e atrasou este país. Não consigo conceber a facilidade com que alguém, à excepção dos casos patologicos da extrema Direita, pense que é inócua a ideia de fazer-se um Museu sobre Salazar. É preciso verificar que, fazer um museu sobre o Estado Novo, é algo completamente distinto de fazer um Museu sobre a vida e obra da pessoa que o alimentou, fomentou e lucrou com tão pérfida organização que desgraçou o meu país.
Sugeria mesmo assim, a fazer semelhante aberração, que fossem colocadas as fotografias de tão zelosos cumpridores do Estado Novo, ou seja, quero as fotos dos PIDES para poder ir felicitá-los a casa deles e fazer com quem fiquem com marcas bem vincadas do meu apresso gravadas a baixo relevo com um taco de baseball. Quanto aos individuos de extrema Direita eu sugiro o internamento numas das muitas Instalações hospitalares que vão fechar e dessa forma tornam-se úteis impedindo o seu encerramento.


*
O que há de bom??!! é um conceito estranho mas gostava da pose tipo dominatrix que o homem tinha da cadeira que o vertiginou.