domingo, julho 23, 2006

O Bem e o Mal

Não podemos pensar que tudo é toda a coisa. A generalização sempre foi um instrumento que induz um efeito de placebo para reduzirmos a ansiedade de não conseguirmos explicar tudo o que nos rodeia. Sempre foi muito mais fácil escolhermos entre os bons e os maus, entre nós e os outros, enfim sempre foi mais fácil ler o rótulo sem ter que provar o que estará dentro da embalagem. Nisto, coloco a questão, o que é um Terrorista? Qual é a fronteira entre a praxis do Bem e a praxis do Mal? O que os distingue?

Pelo que temos visto ultimamente, o Terrorista é:

Muçulmano,
Libanês
Civil
Vivendo em casa normais ou Prédios com vasos de flores à porta e janela
Enfim o ímpeto do Belzebu em forma humana.

No lado do Bem, o típico individuo que ergue o estandarte da “Liberdade�, é caracterizado da seguinte forma:

Veste farda Israelita
Bombardeia populações civis com bombas de fragmentação com a viseira colocada à frente dos olhos para não se arrepender.
Retalia uma acção militar, como é exemplo uma emboscada a uma patrulha com a captura de dois soldados, com acções violentas contra civis.
É um perfeito asno ao ponto de ter conversas com o microfone desligado com um teor e natureza que são, no mínimo, nojentos pelo despeito pela vida humana pois, a conversa em causa, foi tida da mesma forma que se comenta o jogo entre o Alguidares de Baixo/ Merdaleija.


Nisto, e percebendo agora o porquê de algo que eu fazia enquanto criança de uma forma, pensava eu, involuntária ou aleatória, compreendo o porque de, nas brincadeiras que tinha enquanto criança, escolhia sempre os índios em detrimento dos cowboys. Desde miúdo me apercebi que, o que me tentavam ensinar como sendo o Bem, afinal é o Mal. Temos que tomar uma decisão rapidamente acerca desta luta dicotómica em torno do eixo do Bem e do Mal. Ou seja, temos optar entre as seguintes formas de pensar:

Inverter os papéis, ou seja, passarmos a prosseguir o Mal em vez do Bem porque o Bem que temos agora faz muito mais Mal que o próprio Mal.
Consultar um psiquiatra porque temos um problema grave de dupla personalidade, ou seja, tornamo-nos no terrorista que pretendemos eliminar e a uma dada altura um e o outro confundem-se.
Começamos a pensar um pouco mais de deixamos de votar em Bush e Blair nas suas várias versões nacionais.

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