Vamos por partes a ver se eu percebi, quando se justifica um
fracasso político, como foi a política cega de cortes a direito naqueles que
não podem fugir e que não pertençem aos
lobbies que sustentam estes chulos que estão no poder, dizendo que o déficit
atingiu os 6.9€ devido ao facto de ter
havido uma quebra nas receitas fiscais originadas pela diminuição da procura
interna, volta-se a provocar a diminuição da procura interna como solução
aumentando os impostos? Para lá da óbvia constatação de que esta receita não irá
resultar em nada mais do que um agudizar da crise, é possível aferir que a
equipa de economistas que compõem o governo não sabem realmente o que fazer com
esta situação, ou então, até sabem bem o que estão fazer e esta opção, sim é uma opção deste
governo há outra alternativas, é claramente política e visa proteger o grande
capital em deterimento da maioria da população. Não há dúvida alguma que Passo Coleho não tem
mão nos lobbies que comandam o governo e que as vozes ultra neoliberais se
fazem ouvir num constante ataque radical ao seu inimigo, a classe trabalhadora.
Atenção, não é claramente um manifesto comunista, não senhor porque se estamos
a viver esta crise se deve também à corrente ideológica de sindicatos que
endeusaram os trabalhadores nos mais amplos direitos e garantias e deram a
sensação que poderiamos ser ricos porque o Estado só tinha é que dar tudo de
qualquer maneira a toda a gente e afinal o Estado não é um poço sem fundo. Pois
é, o Estado não é um poço sem fundo para financiar coiros que querem as mais
amplas garantias e direitos sem deveres, nos seus antípodas estão os fascistas
recalcados que julgam que os trabalhadores são todos uns coiros iguais aos
sindicalistas e que devem voltar ao tempo da velha senhora, pobres e humildes
para trabalharem mais. Juntando à equação os tachos levou-se ao forno a mistura
durante 20 anos e lume brando e resultou num país hipotecado sem futuro algum.
O que fazer? Rebelai!!!! Apartidário, laico, patriótico são os valores que
deverão nortear quem nos irá governar.
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