Muitas vezes percorremos a nossa memória visual à procura de lugares distantes e exóticos que nos ofereçam a noção de que o tempo pára e que temos todo o seu espectro na nossa mão. Procuramos fugir do quotidiano para aliviar o nosso stress, procuramos novos panteões e deuses forasteiros para não termos que estar sempre a ajustar as contas do dia a dia com os nossos e termos, também, a sensação de que nada nos detém na senda de sermos felizes, ao menos, por momentos salpicados na tela da vida ( lamechas eu sei mas não deixa de ser verdade). Eu encontrei aqui mesmo ao lado num cantinho recondido do nosso jardim. não encontrei nenhum panteão mas sim a relação mais primária e intensa entre eu e a natureza selvagem, os elementos primaciais de toda a criação sem panteão. O ar, a água, o fogo e a terra tudo numa só paisagem num só fôlego. Fala-vos dos Açores, e mais concretamente, da Ilha de São Miguel onde estive e me deslumbrei por completo.
Cratera de um Vulcão, Lagoa do Fogo, São Miguel, Açores.
As furnas e o sempre presente elemento, o fogo.
Num arquipélago profundamente católico, os imponderáveis, os resistentes. Uma nota em relação ao Cemitério judaíco de Ponta Delgada, está abandonado e não referenciado nos circuitos turísticos o que mostra que, num local onde a fé se mostra em Impérios, os judeus aqui são filhos de um Deus menor, é lamentável.
O Farol guia os barcos , o Império guia as almas dos crentes no Divino Espírito Santo.
segunda-feira, agosto 27, 2007
terça-feira, agosto 21, 2007
sexta-feira, agosto 03, 2007
Agosto
Deixo-vos com o querido mês de Agosto. Entretanto vou passear até aos Açores mas até lá tenho que gramar os emigrans. As Ivettes Carinas os "Faz atenção hâ!" mas deixo-vos com o perfume do Verão cá na província com o eterno Dino Meira e o tema " Meu querido mês de Agosto"
Volto ainda em Agosto até lá boas férias ou continuação de bom trabalho.
Volto ainda em Agosto até lá boas férias ou continuação de bom trabalho.
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