sexta-feira, dezembro 29, 2006

Premonições

Nunca fui de premonições mas devo confessar que este ano faço uma excepção. Tenho um presentimento que 2007 será um ano muito positivo, pelo menos, atendendo ao meu entusiasmo, será concerteza um excelente ano. Deixo desta forma os meus votos de um Feliz Ano Novo e que este seja para vós o mesmo que está a ser para mim, uma fonte de grande espectativa e entusiasmo.


Votos de um Feliz Ano Novo de 2007!!!

terça-feira, dezembro 19, 2006

Mérito a quem mereçe

Todos os Natais é a mesma coisa. O Pai Natal a receber todos os louros desta quadra festiva, ao passo que, quem realmente trabalha para esta quadra festiva fica sempre de lado. Não posso deixar de lado este ano o devido reconhecimento ao Rudolfo, a rena de nariz vermelho, que puxa o trenó e que, sem a qual, os presentes não seriam distribuídos.


O que não sabem é o que o Pai Natal, o gordo, faz enquanto os outros trabalham.

Ah pois é!!!


segunda-feira, dezembro 18, 2006

Por estes dias

Por estes dias vou estar muito ocupado a fazer um trabalho sobre a indústria Gráfica no âmbito da aplicação de políticas de Higiene e Segurança no Trabalho. Para o efeito nada como tentar conhecer o “inimigo”, neste caso a indústria gráfica Portuguesa, para tentar perceber qual o modus vivendi e modus faciendi dos trabalhadores e do patronato. Numa pesquisa prévia que fiz cheguei à conclusão que, a profissão de tipógrafo, é tida como um ofício, um ofício-propriedade, em que o saber-fazer pesa de uma forma determinante na medida em que o ofício leva anos a aprender e uma vez aprendido, o tipógrafo, tem autonomia para o desenrolar do seu trabalho diário sendo usual ver patrões a trabalharem lado a lado com os operários. Até aqui tudo bem mas eis que chega a parte que me pôs de pé atrás. Num estudo a que tive acesso vem descrito o seguinte:

Em 1943, a reprodução profissional desta indústria enquanto indústria familiar constava da Lei. Tratava-se de um contrato colectivo que previa, em igualdade de circunstâncias, o privilégio da admissão a filhos, netos, sobrinhos em 1º grau dos industriais e operários gráficos.

Até aqui ainda não está mau mas eis que vem a parte pior anos mais tarde e ainda no Regime Fascista. Para além da preferência ser dada aos familiares, agora os trabalhadores do “sindicato”, vulgo homens de inteira confiança do regime, terem a prioridade na contratação por parte das gráficas para evitar que os “estranhos” invadissem o ramo. Ora bem, estou a ver que ainda vou ter que fazer uma revolução na indústria gráfica.

Meus caros um Feliz Natal e vemo-nos depois de eu estripar estes homens do “sindicato” fora da indústria gráfica. Vitória ou muerte !!!

domingo, dezembro 10, 2006

Apanhado em Flagrante



Digamos assim, se fosse eu não faltaria polícia com cães e helicopteros, agora, como é o gordo das barbas brancas A.K.A. Pai Natal, já não há problema algum. O Mundo está cheio de injustiças!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Pai Natal

Ensinar a uma criancinha que se portar-se bem durante o ano terá muitas prendas dadas pelo Pai Natal é, antes demais, falacioso e incrementador de uma injustiça social que se tende a enraizar cada vez mais. Vejamos então o porquê da questão: Se a criançola em questão é filha de pais ricos esta, independentemente de ter sido boazinha ou não, terá sempre mais prendas que a criançola filha de pais que ganham o Salário Mínimo Nacional que este ano fala-se que poderá atingir a meta dos 400 euros, ena ena que benção. Nisto a argumentação não é pedagógica nem deverá ser continuada, ou seja, o que prentendemos dizer com a história contada desta forma é que as crianças mais abastadas serão sempre melhorzinhas que as crianças pobres em virtude destas não terem dinheiro e como tal terem menos presentes. Depois há outra aspecto a ter em conta e que se prende com a taxa de obesidade infantil registada no nosso país. Será o Pai Natal um bom exemplo gordo como ele é?
Questões importantes para as quais deixo duas propostas:

1 - Reverter a histórias do Pai Natal para algo parecido com o Pai Natal dar prendas aos mais desfavorecidos e os meninos ricos têem é que pedir mesmo aos paizinhos e avós os presentes.
2 - Uma cura de emagrecimento para o Pai Natal para mais este deve dar o exemplo.

Em suma, o Natal é o reunir da família e como tal deixo o desejo de uma boa reunião de família que é o mesmo que dizer FELIZ NATAL.

domingo, dezembro 03, 2006

Exercícios

Por vezes dou por mim a fazer exercícios mentais utilizando como alvo do exercício muitas situações quotiadianas com as quais me deparo. Um desses exercício prendia-se com a seguinte situação hipotética:

Se um dia um cidadão Norte-Americano chegasse à nossa fronteira e pedisse asilo político por falta de democracia no país dele e pela constante violação dos direitos humanos no seu país, eu se fosse o responsável pela emissão dos vários tipos de vistos de entrada, dar-lhe-ia de imediato. Porquê? Por causa disto e doutras coisas vejam.

De facto tenho vindo a desenvolver esta técnica migrada de um costume que eu tinha enquanto pequenote que era o de abrir o brinquedos todos para ver como funcionavam ou, pura e simplesmente, a utilizá-los fora do contexto para verificar a sua versatilidade. Apesar disso há temas que fogem a esta técnica e cuja resolução passa por uma rápida observação directa. Verificar que uma pessoa que eu conhecia com 58 anos de idade, com uma história de trabalho árduo e muita correcção, ver a sua vida a ser ceifada num espaço de dois meses por um cancro e em contrapartida ver a forma como um crápula como é o General Augusto Pinochet com 80 anos by-pass no coraçãoa agarrar-se à vida é de uma rápida conclusão só por observação directa. Parece que quem não merece vive mais tempo, ou não?!
Sou Ateu, sou desde à muito tempo, aliás, a minha história com a fé cristã cessou no segundo ano de catequismo quando me quiseram contar as mesmas histórias que me tinham contado no ano passado e, como tal, desisti e informei a minha mãe que não iria mais ligar muito aos santinhos. A minha Mãe desde sempre me compreendeu e respeitou nas decisões que tenho tomado e por isso vai uma enorme gratidão da minha parte à minha mãe católica. Nessa altura o meu catecismo era a Guerra das Estrelas exposta na montra da loja de brinquedos perto da Igreja. Nem calculam os salmos que eu imaginei com as naves e os bonecos da Guerra das Estrelas, esse sim era, na altura, o meu credo. Reescrevi a bíblia quase toda substituíndo os velhos barbudos pelo Chewbacca e restantes personagens.